quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ações da Pastoral Familiar - Ano 2009

Realizamos no mês de Março - Retiro Espiritual no Bairro João Paulo II, com a presença de varios agentes de Pastoral.

Encerramento do Retiro com a celebração da Eucaristia


EJC - Encontro de Jovens com Cristo - Foram realizados dois encontros na cidade de Juazeiro, com um total de 126 Participantes nos dois encontros, com a participação de dois jovens da cidade de Sento-Sé



                            Palestra no II EJC


 

IV CONGRESSO REGIONAL DA PASTORAL FAMILIAR
REGIONAL NORDESTE III - ARACAJU - SERGIPE
LEMA: '' A Familia é o Berço da vida e de toda vocação "
TEMA: '' FAMILIA: RESPOSTA PARA UMA SOCIEDADE EM CRISE ''
                                 10, 11 e 12 de Julho

Venerval, Marlucia, Chiquinho, Genelice e Ubinaldo



                            Tico e Vera
                     Casal Coordenador Nacional 
                          da Pastoral Familiar

         Chiquinho, Marlucia e Edileuza

 Chiquinho/Marlucia - Lucio/Cecilia - Venerval/Genelice - Airton/Perpetua

       IV CONGRESSO REGIONAL DA PASTORAL FAMILIAR


            FEIRA DA AMIZADE - 2009
UM DOS MUITO SHOWS REALIZADOS NA FEIRA DA AMIZADE E A PRESENÇA DA PASTORAL FAMILIAR







O II ENCONTRO DE RECEM CASADOS, ACONTECEU COM A PRESENÇA DE 21 CASAIS EM 25 DE OUTUBRO DE 2009.



Seminário da Familia

Realizado na Igreja Cosme e Damião - 07/11/2009
Presença de varios movimentos e Pastorais da Diocese, participação de Varias autoridades, civis, militares e religiosas: O Bispo Diocesano, O Secretário da Defesa Social, representando o Prefeito Municipal, a Delegada da Delagacia da Mulher, o Comandante do 3º BPMJ, a Promotoria da Justiça de Juazeiro, e o representante da Direc.
O evento superou as expectativas.
Tema: '' A paz é fruto da justiça. ''
Lema:  '' Familia, lugar de segurança ''



Abertura do Seminário foi feito pelo 
Bispo Diocesano Dom José Geraldo.



Sr. Dalmir Pedra, representante do Prefeito Municipal



 Cel. Gilson Santiago
Comandante do 3º BPMJ

Dra. Andréa Ariadna
Promotora de Justiça  em Juazeiro

Airton
Pastoral Familiar - Setor Formação




 
 A Comunidade prestigiou o evento, que tambem contou com a presença do Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar de Juazeiro, Pe. José Filipe.


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III Caminhada pela a Paz

A Pastoral Familiar esteve presente na III Caminhada pela a Paz, evento organizado pela Paróquia Cosme e Damião e pelos movimentos e Pastorais da Diocese de Juazeiro, mobilizando milhares de pessoas em Juazeiro.

 III CAMINHADA PELA A PAZ
 21/11/2009

 O Povo caminhando pela a paz nas ruas de
Juazeiro,  presença de grande numero de familias.


 Concentração no Estadio de Futebol, para o encerramento da caminhada, onde aconteceu um show com Pe. Joãozinho scj.
 

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Encontro de Formação
Setor Pré-Matrimonial  
05 e 6 de Dezembro
Local: CTL em Carnaiba

 Estudo do novo guia de preparação 
para o Matrimônio.
Casal Convidado: Vilson e Tereza 
Arquidiocese de Feira de Santana.

Destaque: participaram tambem da formação,  casais das cidades de Casa Nova, Curaçá e Campo Alegre de Lourdes .

Palestra de Vilson


Vilson e Tereza
( Arquidiocese de Feira de Santana )


Grupo de Estudo durante a Formação.


 Grupo de Estudo durante a formação


O encerramento do Encontro de Formação do Setor Pré Matrimonial, com celebração Eucaristica, presidida pelo Pe. Filipe, assessor Eclesiastico da Pastoral Familiar.




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Comissão Diocesana Realiza Retiro Espiritual

 Acontecerá no próximo dia 28 deste mês, o Retiro Espiritual promovido pela Comissão Diocesana da Pastoral Familiar, da Diocese de Juazeiro.

Esperamos contar com um grande número de Agentes da Pastoral Familiar, pois, o retiro serve como forma de recebermos a força do Espírito Santo, para desenvovermos nossos trabalhos durante o ano em curso.

O Retiro será realizado na Casa das Irmãs Luizinhas (da ordem de São Luiz Gonzaga) no bairro João Paulo II, a partir das 08:00h e será dirigido pelos irmãos da Comunidade Mãe Imaculada, haverá também a participação do Pe. Amâncio vigário da Catedral Nossa Senhora das Grotas, e terminará com a missa celebrada por Pe. José Filipe, diretor espiritual da Pastoral Familiar.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Tempo da Quaresma


 O que quer dizer Quaresma?
        A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.
        Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
        Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
        Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.
 Qual o significado destes 40 dias?
        Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
 O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?
        A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.
 Ainda é costume jejuar durante este tempo?
        Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.
        Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
        O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.
 O que é a Campanha da Fraternidade?
        O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.
        A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.
        Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.
        Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.
 Como começou a Campanha da Fraternidade?
        Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.
        Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.
 Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
        A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
        Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.
 Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
        As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
        Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
        Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
        No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

Fonte: CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
           Arquidiocese de São Paulo - Vicariato da Comunicação

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Casal consagrado e educação dos filhos


A família de Nazaré está conosco, pois dentro desse encontro falaremos sobre a família dentro das comunidades do casal consagrado e a educação dos filhos dentro da comunidade.
O casal é um novo dentro das comunidades, um novo que precisa ser acolhido, compreendido, entendido. Estamos preocupados, pois a comunidade não está sabendo tratar com este desafio, na sua entrega a Deus e acolhermos ao Espírito e nos entregarmos a Ele.
Ao falarmos de comunidade não podemos deixar de falar e voltar ao principio criativo, não podemos cair no que o mundo vem pregando, que os modelos de família estão passados e que precisam de outros modelos de família, mas esse modelo Jesus já apresentou, a solução não está em criar novos modelos, mas voltar ao modelo que Deus criou.
Nós que somos casados e pertencemos a uma comunidade seja vida ou aliança, pois não há diferença, devemos buscar um modelo que comporta escolhas e referências, se eu lhes perguntar: vocês querem ser como Adão e Eva ou José e Maria? Vocês dizem como José e Maria, mas porque vocês se comportam como Adão e Eva?
Uma família consagrada, aquela que se dedica a Deus, o casal independente de pertencer a comunidade, ele tem a obrigação da santidade. Se nós que somos novas comunidade não soubemos valorizar o valor que o matrimônio tem, quem é que vai valorizar? Se não valorizarem, então teremos muitos problemas.
O espaço das famílias precisa ser reservado. Os cônjuges que são consagrados, que já assumimos uma consagração, na comunidade que somos casados ela [consagração] se reveste, com tudo aquilo que eu assumi no meu batismo e matrimônio, eu coloco isso diante do carisma da comunidade. Uma consagração não se sobrepõe a outra, elas se complementam.
E nesse sentido é maravilhoso, acolher as famílias. Deus está chamando as famílias para se consagrarem, que bom para as comunidade receberem as famílias, e que bom para as famílias pertencerem as comunidades. É uma riqueza para as famílias pertencer as comunidades. É bonito ver os diversos estados de vida convivendo, algo talvez já mais pensado na Igreja , a riqueza da sadia convivência, entre homens e mulheres, entre os diferentes estados de vida.
Os filhos são o elemento fundamental para as famílias, as novas comunidades não podem de forma alguma desprezar a figura dos filhos, precisam ter consideração, as comunidades que acolhem os casais novos, precisa saber que elas estão acolhendo também os filhos.
Juntamente com os pais, as comunidades precisam saber respeitar a vocação de cada um, é muito normal que nós pais queiramos que os filhos sigam nossos caminhos de consagração, mas muita vezes esquecemos que a opção por comunidade foi nossa, precisamos desejar a vontade de Deus na vida de nossos filhos, ensiná-los a procurar a vontade d’Ele.
O papel dos pais é orientar e educar, portanto nós vemos acontecer em alguma comunidade, exigindo o mesmo comportamento daquele casal e isso pode trazer uma série de consequências negativas. Eu não posso exigir dos filhos o mesmo comportamento dos pais, os filhos terão que respeitar as regras da comunidade, mas não se pode exigir o mesmo comportamento, que é exigido de um consagrado.
O casal precisa ter o espaço para viver seu espaço. E a Igreja nos alerta isso, muitos bispos não aprovam as comunidades, onde os casais não tem seu espaço, as famílias precisam dar testemunho, de como viver, as vezes as comunidade atropelam tanto, que as famílias não tem tempo para si mesmas.

As comunidades precisam respeitar as regras que estão acima das regras do estatuto, que é a regra do matrimônio.
Precisamos respeitar toda decisão, a opção vocacional dos filhos, pois senão os filhos se revoltam contra os pais, contra as comunidades, contra Deus, o que é pior. Se as pessoas que se revoltam contra nós, não se revoltassem contra Deus, ainda tinha uma esperança, mas não. E com isso, o coração dos filhos se fecham para Deus, para o que Deus tem para ele, mesmo que nossos filhos queiram fazer suas vocações, serão de Deus, pois nasceram num berço que soube respeitar sua identidade, individualidade. Se educamos, a maior garantia que temos é que nossos filhos farão a vontade de Deus. A educação que demos a eles nada e ninguém no mundo irá tirar, mesmo que eles se desviem um pouco, nada nem ninguém irá tirar o que foi plantado neles.
A atitude mais correta na educação, é aquele equilíbrio de amor e firmeza, os pais que são firmes de mais ou amor de mais, não consegue resultados positivos, pois sempre que precisamos ser firmes, faremos com amor.
A pior crise que temos é a da autoridade, não são os filhos que perderam a obediência, são os pais que perderam a autoridade, a falta de equilíbrio entre o autoritarismo, ou a liberdade, então colocaremos os filhos na crise de obediência.
Se a comunidade tira o tempo de família, ela precisa fazer um revisão, pois toda comunidade tem mais trabalho do que mão de obra, e o tempo da família, precisa ser sempre respeitado, mas que respeitado, precisa ser privilegiado. Será que este tempo não está sendo roubado? Nós fundadores temos que tomar cuidados para que não estejamos roubando esse tempo das famílias, não há como separar uma consagração.
Precisamos educar nosso filhos não querendo que eles façam a nossa vontade, mas a vontade de Deus.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto
Fonte: Canção Nova.com | www.cancaonova.com

Campanha da Fraternidade - 2010


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Letra
A-
Com um ato solene a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi lançada no dia 10 de setembro, próximo passado, no Rio de Janeiro. O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é "Fraternidade e Economia" e o lema é "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24). O tema e o lema foram escolhidos no ano passado depois de muitas reuniões e pesquisas. O evento contou com a participação de várias autoridades eclesiásticas e políticas: O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa; o presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), pastor sinodal Carlos Augusto Möller; a senadora Marina Silva; o economista e secretário de Economia Solidário do Ministério do Trabalho, professor Paul Singer entre outros. Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica e estará aberta à participação de todas as denominações cristãs. O objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.
O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.
Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. (cf. p.48 do Texto-Base).
O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.

* Redentorista e Assesssor da CNBB-Reg. NE1