sábado, 25 de setembro de 2010

A Santa Missa


              As duas partes que constituem, de algum modo, a Missa, isto é, a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, estão tão intimamente ligadas entre si, formando um só ato de culto. Ninguém deve aproximar-se da mesa do Pão do Senhor, senão depois de ter estado presente à mesa da Sua Palavra. É da máxima importância, pois, a Sagrada Escritura na celebração da Santa Missa.
             A leitura da perícope evangélica é reservada ao ministro ordenado, ou seja, ao diácono ou ao sacerdote. As outras leituras, quando for possível, sejam confiadas a quem tenha recebido o ministério de leitor ou a outros leigos, preparados espiritual e tecnicamente. À primeira leitura segue-se um Salmo responsorial, que faz parte integrante da Liturgia da Palavra.
                  A homilia tem por fim explicar aos fiéis a Palavra de Deus, proclamada nas leituras, e atualizar a mensagem dela. Compete, portanto, ao sacerdote ou ao diácono fazê-la [homilia].
                  A proclamação da Oração Eucarística que, por sua natureza, é como que o ponto culminante de toda a celebração, é reservada ao sacerdote, em virtude de sua ordenação. É um abuso, portanto, deixar que algumas partes da referida oração sejam ditas pelo diácono ou por um ministro inferior ou pelos simples fiéis. No entanto, a assembleia não fica passiva e inerte: une-se ao sacerdote na fé e no silêncio e manifesta a sua adesão com as várias intervenções previstas no desenrolar da
Oração Eucarística: as respostas ao diálogo do prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da consagração e o Amém final, depois do "Por Cristo", que também é reservado ao sacerdote. Este Amém final, em particular, deveria ser valorizado com o canto, porque é o Amém mais importante de toda a Missa.
                Modificar as Orações Eucarísticas aprovadas pela Igreja ou adotar outras diversas, de composição privada, é abuso gravíssimo.
A comunhão Eucarística é um dom do Senhor, que é dado aos fiéis por intermédio do ministro deputado para isso. Não se admite que os fiéis, por intermédio do ministro deputado para isso. Não se admite que os fiéis tomem eles próprios o Pão Consagrado e o Cálice Sagrado, e muito menos se admite que os fiéis os passem uns aos outros.
                O fiel religioso ou leigo, que está devidamente autorizado como ministro extraordinário da Eucaristia, poderá distribuir a Comunhão somente quando faltarem o sacerdote, ou diácono ou o acólito, ou quando o sacerdote estiver impedido por motivo de enfermidade ou por causa da idade avançada, ou quando o número de fiéis que se aproximam da Comunhão for tão grande que faça demorar excessivamente a celebração da Santa Missa.
              Recomenda-se aos fiéis que não se descuidem, depois da Comunhão, de uma justa e indispensável ação de graças, quer na própria celebração – com alguns momentos de silêncio e um hino, ou um salmo, ou ainda um outro cântico de louvor – quer terminada a Celebração Eucarística, permanecendo possivelmente em oração durante um conveniente espaço de tempo.

Prof. Filipe

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Implantação Pastoral Familiar – Cidade de Curaçá

Nos dias 28 e 29 de Agosto, foi implantado a Pastoral Familiar na Cidade de Curaçá. O Casal Coordenador Diocesano da Pastoral Familiar, Ubinaldo e Edileuza e sua filha Ana Elisa que os acompanha em suas viagens de implantação já se tornando a "mascote" da Pastoral, e o casal Mazinho e Gizelia estiveram na Cidade de Curaçá, onde foram acolhidos com muito carinho pelos os casais que participaram do ECC em juazeiro e por Pe. Claudomiro, que os hospedou em sua residência naquela bonita cidade. Após a apresentação da PASTORAL FAMILIAR, seus objetivos, setores, Pe. Claudimiro, com suas palavras deu apoio e também incentivo a todos os presentes, cerca de 25 agentes. Para coroar o momento tão importante foi realizado no domingo, 29/08/10, às 08h00 a celebração da Santa Missa, presidida por Pe. Claudimiro, na Paróquia Bom Jesus da Boa Morte. Assim, ficou formada a mais nova equipe da Pastoral Familiar na Diocese de Juazeiro:

 Assistente Espiritual – Pe. Claudimiro
 
Casal Coordenador – Gilberto e Adinalva
Setor Pré-Matrimonial – Bosco e Roseny
Setor Pós-Matrimonial – George e Kátia
Setor Casos Especiais – Paulo e Barnadeth / Mário e Conceição
Núcleo de Formação – Osmar e Socorro
Casal Secretário – José e Lourdes.







domingo, 5 de setembro de 2010

Adoração x Veneração



Existe uma diferença entre adoração e veneração

Nós, católicos, somos comumente acusados de adorar imagens e santos, e de sermos idólatras, entre outros. Não sei quanto a você, mas, quantas vezes, eu já me vi em situações embaraçosas com irmãos de outras denominações religiosas no que diz respeito a esse assunto. E quando não conhecemos a doutrina de nossa Igreja, é muito comum sairmos dessas situações com raiva, frustrados, ou coisa parecida. Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.
Adorar = Prestar culto a...
Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...
A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como "sacrifício cruento", ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o "sacrifício incruento", ou seja, sem derramamento de sangue.
Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.
Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.
Percebe a diferença?
Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.
Mas e as imagens?
No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.
Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...
Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.
Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.
Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.
E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.
Cadu

Setembro, mês da Biblia – Testamento do amor!



Nela, vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco
"Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4,4).
A "Bíblia é o Livro dos livros. É a obra mais conhecida em todo o planeta. Também conta com o maior número de traduções dentre todas as obras existentes e está presente no maior número de nações. No entanto, nem sempre nos relacionamos com ela do jeito mais ideal. Estamos no início do mês de setembro, o conhecido e celebrado Mês da Bíblia. É mais uma oportunidade para examinarmos nossa vida e vermos qual é o valor que estamos dando a este livro tão especial e tão importante para todos os que seguem a Jesus, como Caminho, Verdade e Vida.
Bíblia: Testamento de amor!
Este livro é um verdadeiro testamento. E o que é um testamento? É uma carta na qual se colocam as coisas mais íntimas, mais sinceras e mais profundas. É onde se fala com o coração e são relatados os "últimos" desejos de alguém. É onde o pai "divide" os bens entre os filhos e amigos. É o meio pelo qual nós fazemos pedidos e recomendações.
A Bíblia é o Testamento de Amor, a Carta de Amor que Deus Pai deixou para toda a humanidade. É nela que nós vamos encontrar os desejos e as intenções de Deus para conosco. É nela que podemos encontrar as recomendações e os tesouros que Deus tem para nos oferecer. Se nós não abrirmos a ela e não lermos esta "Carta de Amor", não ficaremos sabendo da amizade íntima que Deus quer ter conosco "desde o nascer ao pôr-do-sol".
Pedindo sempre a luz do Espírito Santo e vencendo toda e qualquer preguiça, busquemos ler com fé o Livro Sagrado. E a cada letra, a cada palavra, vamos perceber e ouvir a Voz de Deus que fala ao nosso coração. Nenhuma pessoa consegue sobreviver sem "arroz e feijão", ou seja, sem alimento. Da mesma forma que nenhum seguidor do Senhor consegue viver sem o Alimento da Palavra. Quanto mais intimidade tivermos com ela, tanto mais intimidade teremos com o próprio Senhor. E aí veremos as graças acontecerem como verdadeiros rios de Água Viva, porque a Bíblia é o grande, único e verdadeiro Testamento de Amor.
fonte - canção nova