domingo, 24 de outubro de 2010

O Poder do Diálogo
no Matrimônio


''Muitas vezes, as pessoas se fecham para quem se ama''
A última Encíclica do Santo Padre, o Papa Bento XVI, "Caritas in Veritate", de 29 de junho de 2009, apresenta uma proposta de vida, na qual as pessoas devem viver a verdade. Esta verdade deverá ser procurada, expressa e encontrada na caridade; e toda caridade precisa ser compreendida, avaliada e praticada à luz da verdade. O Papa usa a expressão "ágape" para falar de caridade e "logos" para dizer da verdade. E afirma que da verdade (logos) sai a palavra dia-logos: diálogo, comunicação, comunhão.
A comunhão é fruto do diálogo.
              No matrimônio, o diálogo entre os cônjuges é a fonte para que o amor se alimente, cresça e frutifique em obras na própria vida do casal e também frutos de transformação da sociedade. A base do diálogo é e será sempre a verdade, mas a forma de se dizer a verdade precisa ser a caridade, com respeito à outra pessoa. Vemos muitos casais em crises conjugais por causa da falta de diálogo, por não expressarem livremente a sua opinião, causando sempre a depressão no outro, que se sente sufocado por viver a partir da verdade do cônjuge, sem poder se dizer. Eu diria até sem ser valorizado como pessoa. Por isso, o diálogo é fundamental no matrimônio.
              O que seria, então, o diálogo? Arrisco afirmar que a base é a escuta; não o falar. Para se aprender a dialogar com os outros é preciso aprender a ouvi-lo sem qualquer preconceito, sem querer corrigi-lo ou interferir em sua fala. Toda pessoa precisa ser ouvida, precisa ter alguém que a escute e dê atenção às suas aspirações, sofrimentos, anseios diários... Enfim, todos precisamos que alguém nos acolha com amor e nos escute por um momento do dia. Acho este o ponto essencial no diálogo: um fala e o outro escuta, depois o outro fala e o primeiro escuta. O fruto do diálogo deverá ser o consenso, uma opinião comum.
            Quando tudo isso não acontece, as pessoas acabam se fechando e não se comunicando com quem ama, porque este não soube ouvi-la ou, então, interpretou a sua fala de forma errônea, distorcendo aquilo que ouviu e reagindo de forma agressiva ou indeferente.
             O centro do diálogo é a busca da verdade, e a verdade é Jesus Cristo. Nele podemos encontrar o ponto de unidade para o diálogo, por isso a importância do casal rezar juntos. Quem reza junto consegue conversar e dialogar de forma madura, com respeito. Podemos até discordar da opinião dos outros, mas é sempre bom separar o fato da pessoa. Separe e preserve sempre a pessoa; discuta opiniões. Toda discussão tem de ter como base o amor.
A verdade dita sem amor torna-se agressiva e não produz o efeito de ajuda para a melhora do outro. Se aprendermos a viver o diálogo pela verdade, mas ajustado ao amor de Deus, poderemos ser mais felizes no nosso matrimônio. Leia a Encíclica do Papa Bento XVI.
Deus o abençoe!

Diácono Paulo Lourenço 
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

IV Caminhada Pela a Paz

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Avaliação e Planejamento

A Pastoral Familiar Diocesana, realizou dia 17 de outubro a reunião de Avaliação do ano 2010 e o Planejamento para 2011. A reunião aconteceu na Chácara do Casal Bral e Geânia no Bairro Juazeiro VIII, e contou com as presenças dos casais da Comissão Diocesana da Pastoral Familiar, Ubinaldo e Edileuza , Chiquinho e Marlucia, Airton e Perpetua, Jéferson e Antonelia, e representando a Paróquia Santo Afonso, o Casal Bral e Geania, como também contou com a presença de Casais, pertencentes as cidades de Casa Nova e Curaçá, onde recentemente foram implantadas a Pastoral Familiar. O encontro com tema: Espiritualidade e compromisso, foi bem participativa, ficando definidos datas para as atividades durante o ano 2011. Posteriormente estaremos divulgando o calendário.








domingo, 3 de outubro de 2010

8 de Outubro - Dia do Nascituro

    
    
             Na 43a Assembléia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil, realizada emItaici, de 09 a 17 de agosto de 2005, foram aprovados e constituídos o Dia doNascituro e a Semana da Vida. Recordamos que o Dia do Nascituro é 08 de outubro, e a Semana da Vida é aquela que precede a este. Mas quem é o Nascituro? É aquele ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Já possui dignidade como a de qualquer pessoa.
          A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial salientamos o valor sagrado da Vida Humana, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange.     
         Diante de tantos ataques que a Vida vem sofrendo em nossos dias é nossa missão reafirmar sua importância inalienável e inegociável. Ela é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores. Desejamos que todos se empenhem nestes dias nesse sentido. Organização prévia1 (válida para todos os dias)  Preparar um ambiente adequado, com objetos que simbolizam a vida, tais como: um pequeno altar com toalha branca, crucifixo, fotos, água, flores, entre outros. Sugerimos também a presença de mulheres gestantes e de crianças recém-nascidas com seus familiares. Para cada encontro, providenciar um dirigente e pessoas para proclamar a Palavra de Deus e fazer as preces, bem como um grupo de animação e cantos apropriados.
        Durante a Semana da Vida também podem ser organizadas Celebrações da Eucaristia, Novenas, a reza do Rosário, reflexões sobre o valor da Vida, bênção das gestantes, bênção das crianças, campanhas de conscientização sobre a beleza da Vida, utilização dos temas propostos na própria Hora da Família, entre outros. A criatividade deve ser colocada em prática. É importante que seja enfatizado o valor da Vida como dom de Deus e direito inalienável de cada pessoa.

Ler: Jo 1,1-5

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio junto de Deus.  Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.  Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.


 REFLEXÃO:

Professamos com toda a Igreja nossa fé no Deus Criador. Acabamos de ouvir um trecho do Evangelho de São João. Ele nos afirma que no princípio era Deus. Tudo passou a existir pela ação Dele. Nada existia com Ele. O Senhor nos criou para Ele.  Colocou em nós um desejo imenso Dele. Enquanto caminhamos neste mundo, sentimos sede de Deus. A Criação é obra Trinitária. Assim nos ensina o Catecismo: Insinuada no Antigo Testamento, revelada na Nova Aliança, a ação criadora do Filho e do Espírito, inseparavelmente uma com a do Pai, é claramente afirmada pela regra de fé da Igreja: Só existe um Deus... Ele é o Pai, é Deus, é o Criador, é o Autor, é o Ordenador. Ele fez todas as coisas por si mesmo, isto é, pelo seu Verbo e Sabedoria , pelo Filho e pelo Espírito que são como que suas mãos. A criação é obra comum da SantíssimaTrindade (Catecismo da Igreja Católica, nº 292). Deus tudo criou de graça para nós, inclusive nós mesmos. Devemos administrar bem tudo isso que pertence ao Senhor. Como tudo Ele nos deu gratuitamente, assim devemos fazer uns aos outros.

Pistas para partilhar
- Cremos que tudo foi criado por Deus? Valorizamos a vida como graça divina? Somos agradecidos a Deus por esta obra tão bonita que Ele fez?

Fonte: CNBB

Vida: Direito de Todos

   "Ouvi o coração do meu filho e desisti do aborto"
"Quando ouvi o barulho do coração do meu filho percebi que ele estava apavorado, porque sabia que a sua mãe estava querendo matá-lo".
                   Com essas palavras fortes trazemos até você mais um testemunho de uma mãe que, num contexto de morte, fez a opção pela vida. Trata-se de Ângela Menezes, uma mãe que ficou grávida ainda jovem e – apoiada e pressionada por "amigos", professores e pessoas mais próximas – correu em direção a uma clínica de aborto para ceifar a vida de seu filho.
Ângela conta que estava tudo certo para viajar com mais três amigos e fazer um mestrado no exterior quando ainda tinha 19 anos de idade. Numa única relação sexual, descobriu que estava grávida e, num primeiro plano, viu os seus sonhos profissionais irem por água abaixo por causa da gravidez indesejada naquele momento. "Nessa hora apareceram várias pessoas pedindo que eu abortasse. Colegas e professores eram os que mais me pressionavam dizendo que eu poderia engravidar mais para frente, depois que concluísse meus estudos".
                Nesse momento, ela se viu muito confusa porque tinha a educação católica, implantada por seus avós, em seu interior. "Mesmo assim, eu decidi ir para uma clínica, acompanhada de uma 'amiga' que já tinha feito aborto e também pela mãe desta que também tinha feito 6 abortos".
                Ângela conta que, antes do procedimento para a retirada do feto, uma médica colocou o aparelho que media o batimento cardíaco e ouviu o barulho de um coração muito acelerado. "Eu ouvi aquele batimento cardíaco muito acelerado e disse à doutora: 'Nossa! Não imaginei que eu estivesse tão nervosa'. De uma forma muito natural a médica disse: 'Este coração acelerado não é o seu, é o coração do feto", partilha.
Naquele momento, essa mãe disse que deu um salto da maca, porque ouviu – através do batimento cardíaco do seu filho ainda no ventre – o seu desespero porque sabia que algo de errado estava para acontecer com ele.
             Angela saiu da clínica desesperada e chorando muito, foi a uma igreja e na capela encontrou um sacerdote. Arrependida, disse ao padre o que havia acontecido. Ela se confessou e decidiu ter o seu filho, Guilherme, que hoje está com 17 anos de idade.
"Não existe gravidez indesejada, pois toda vida é desejada por Deus!", testemunha.
Confira abaixo o vídeo com o testemunho dessa mãe que disse "sim" à vida e a Deus.

Confira abaixo o vídeo com o testemunho dessa mãe que disse “sim” à vida e a Deus.