terça-feira, 31 de maio de 2011

I Peregrinação Diocesana da Família

          Realizou-se no último dia 29 de maio a I PEREGRINAÇÃO DIOCESANA DA FAMÍLIA, em consonância com a 3ª PEREGRINAÇÃO NACIONAL DA FAMÍLIA,  realizada em Aparecida-SP, evento organizado pela CNBB e Pastoral Familiar Nacional.
         A exemplo da peregrinação nacional, a diocesana também teve a animação da Pastoral Familiar da Diocese de Juazeiro e contou com a presença de um grande número de fiéis, principalmente famílias que compareceram à concentração em frente à Igreja de São Cosme e Damião (Cosminho) de onde partiu a carreata com destino a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida no bairro João Paulo II onde às 10:00h, mesmo horário da Missa Solene, que era celebrada na Basilica de Aparecida-SP, o nosso Bispo D. José Geraldo celebrava a Missa da Família, que foi concelebrada pelos padres presentes. Estimamos que cerca de 300 pessoas estiveram presentes à Igreja de Nossa Senhora Aparecida, na oportunidade Dom José Geraldo já deixou o desafio para nós da Pastoral Familiar de realizarmos a II Peregrinação em 2012.

Imagem5

Imagem6

Imagem9

Imagem2

Imagem7

image

Imagem4

Imagem1

Imagem3 Imagem8

Imagem10

Imagem11

Imagem12

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quero um casamento feliz

No relacionamento conjugal será necessário romper com o individualismo

      É estranho perceber que muitos casais, mesmo quando já têm anos de convivência, vivem como se não houvesse um compromisso comum entre eles. Sabemos que deixamos marcas sensíveis daquilo que somos e, em muitos outros casos, absorvemos os modos daquele com quem convivemos. A partir dessas experiências, ficamos mais comprometidos com aqueles que estão ao nosso lado, por meio da cumplicidade comum que rege nossos relacionamentos.

     Para os recém-casados, temos a impressão que todo o tempo do mundo seria pouco para viverem a realização dos projetos idealizados a dois. Com o passar do tempo, alguns casais deixam de lado o zelo, o cuidado pelo outro, e o projeto de “viver felizes para sempre” parece ser ofuscado em função das dificuldades pertinentes ao convívio ou talvez pela grande importância dada a fatores de menor relevância.

     Se para se estabelecer fortes laços de amizades precisamos “quebrar o gelo”, da mesma forma, dentro de um relacionamento conjugal será necessário rasgar a película do individualismo, dos melindres e rancores, entre outros problemas que poderão surgir com as tribulações no comum do dia-a-dia. Com isso, nos deixamos ser influenciados pelas experiências, conceitos, entendimentos e razões do outro. Muito mais que apenas dividir as obrigações e responsabilidades comuns da vida conjugal, deve se estar o desejo de compor uma nova história de vida com a participação especial daquele(a) a quem amamos.

      Observando os casais transeuntes em ambientes públicos, facilmente diferenciaremos os namorados dos casais que já vivem, há algum tempo, o matrimônio. Até podemos ficar escandalizados com os namorados mais apaixonados, que trocam carícias de maneira desenfreada, esquecendo-se de que estão em ambiente público. Em outras ocasiões, poderemos ser surpreendidos com gestos de carinho de outros casais que aparentam ter anos de convivência. Com poucos cabelos e esbranquiçados pelo tempo, ainda cultivam a alegria de propiciar ao outro o hálito do amor partilhado na simplicidade de um beijo.

     Alguns casais ainda sabem proporcionar um ao outro a segurança por meio das mãos entrelaçadas, mesmo que já não detenham a mesma vitalidade das forças de antes. Para eles, se fossem interpelados com a sentença do cônjuge: “O que sou para você?” Certamente a resposta seria alguma coisa parecida com “Você é o melhor pedaço de mim!”

     Talvez alguns casais não tenham uma resposta para a simples pergunta do cônjuge: “O que sou para você?” Mesmo que quem esteja lhe perguntando isso não seja um estranho, mas alguém a quem se conhece muito bem, e está ao seu lado por muito tempo. Pois, mesmo convivendo sob o mesmo teto, dividindo a mesma cama, muitos não participam da vida um do outro como se fossem um.

     Talvez, os bilhetinhos apaixonados em um pedaço de guardanapo, ou o beijo de “bom dia” somado com o desejo de se comprometer com o cônjuge naquilo que contribui para a sua felicidade, possa ser o começo para fazer com que o outro se apaixone novamente. A cada manhã será necessário reviver as atitudes que, um dia, conquistaram a atenção e o amor do outro. Dificuldades todos os demais casais também viveram e souberam superar quando, somado aos seus esforços, depositaram a confiança n’Aquele que os uniu.

Um abraço, Deus nos abençoe com o romantismo renovado.

 
Dado Moura
Comunidade Cançao Nova

Cultive a alegria

 Se ninguém o aplaudiu, não fique frustrado.

        "A alegria é um farol luminoso, em cujas lentes esbarram todos os pássaros da noite" (M. De Backer).

         É preciso vencer a tristeza para ser feliz; ela é fonte de muitos sofrimentos; muitas vezes, ela vem acompanhada do mau humor. Jamais dê guarida à tristeza e ao mau humor se você quiser ser feliz. Rejeite e expulse esses sentimentos do seu coração com um ato de vontade e de fé. A tristeza nos adoece e nos mata.

        A Bíblia diz que "A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida" (Eclo 30,22-26). Lance fora a tristeza; ela não é uma boa companhia. Não guarde mágoas, ira, inveja, rancores e ressentimentos, pois esses sentimentos envenenam o coração. Faça como o sol:

       "Se algum dia você se sentir desprezado pelas pessoas, não se aborreça. Se algum dia você perceber que não valorizam os seus esforços para melhorar, não fique aborrecido, isto só lhe faria mal. Se algum dia você se sentir rejeitado e esquecido, colocado em segundo lugar, não se aborreça, não será menor por causa disso.

        Se algum dia as pessoas não notarem a beleza de sua inteligência e a grandeza da sua alma, também não fique com raiva delas, você não perderá nada por causa disso.

       Se você se levantar todos os dias para fazer o bem aos outros, e mesmo assim ninguém lhe agradecer por isso, não fique aborrecido, você não perdeu o mérito de suas boas obras.

      Se você fez um belo trabalho e ninguém o parabenizou e aplaudiu, não fique frustrado, a sua obra continuará grande.

      Se você renova todos os dias, incansável e gratuitamente, o seu amor às pessoas, e elas não são gratas a isso, não fique triste, pois também o sol nasce todos os dias, gratuitamente, e a maioria não repara nisso. Todos os dias ele dá um grande espetáculo ao nascer, mas a maioria da plateia está dormindo e não pode aplaudi-lo".

       Precisamos criar em torno de nós um ambiente feliz e alegre, expulsando dele, decididamente, o mau humor, a lamentação, a acusação dos outros, etc. Especialmente o lar deve ser um lugar onde os filhos respirem um “oxigênio” puro, e gostem dele.

       Os psicólogos hoje advertem que muitos jovens são levados às drogas porque fogem de suas casas por não suportarem o ambiente de brigas, confusões e tristezas.

       Alguém me contou esta história:

     "Um homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal-humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:

– Mamãe, por que papai está sempre triste?

– Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.

O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:

– Que são negócios, mamãe?

– São as lutas da vida, filho. Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:

– Papai fica alegre nos negócios?

– Fica, sim, respondeu a mãe.

– Mas, então, por que fica triste em casa?

Sensibilizado, o pai pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:

– Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar ao chefe da repartição e aos clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.

– Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações. A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:

– Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...

       Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando.

– Meu Deus, pensou, como estou maltratando minha família. E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e o convidou: – Filho, vamos brincar?"

Todos nós temos problemas e os teremos a vida toda. O importante é não deixá-los nos sufocar. Deus nos manda buscar e cultivar a alegria, mesmo nas horas difíceis: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus" (Fil 4, 4-7).

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Qual é a melhor escolha?

 A felicidade é feita de coisas pequenas

      Atualmente, vivemos em um mundo que nos oferece coisas demais, por isso, temos dificuldades para escolher acertadamente. Geralmente, as escolhas erradas trazem consequências irreversíveis, as quais nos tornam pessoas infelizes por toda a vida.

      Você já percebeu que, quando estamos diante de uma mesa farta de alimentos, temos dificuldade para escolher o que realmente queremos comer? Geralmente, colocamos em nosso prato mais do que quereríamos comer e muito mais do que precisamos para nos alimentar. Assim acontece em nossa vida. Diante de nós estão muitas opções, os nossos desejos falam mais alto, os nossos olhos brilham, o nosso coração estremece de emoção, o nosso corpo fica na tibieza, o sabor doce do pecado nos atrai e o resultado é uma escolha errada. Quantos problemas, em nosso caminho, poderiam ter sido evitados se tivéssemos feito a escolha da direção certa.

     Você quer ser feliz? Eu também quero, e Deus também quer que sejamos felizes, conforme diz em Sua Palavra: “Foi esta a única ordem que lhe dei: escutai minha voz: serei vosso Deus e vós sereis o meu povo; segui sempre a senda que vos indicar, a fim de que sejais felizes” (Jer 7, 23).

     Diante dessa Palavra, como seguir o caminho certo para fazer a melhor escolha? Existe um segredo para que sejamos felizes. Há pessoas que não encontram a felicidade porque não valorizam a simplicidade. Você pode ser feliz ficando em casa com a sua família, indo à igreja, convivendo com os irmãos de comunidade, visitando amigos, levando os filhos para um passeio, tomando sorvete, lendo a Bíblia ou um bom livro. Reconhecendo o valor da família, da comunidade, concretizando o amor com gestos, palavras e presença; cultivando amigos, pois com eles podemos enxugar as lágrimas, dividir as alegrias, partilhar a vida e ser o que somos. Quando descobrirmos que a felicidade é feita de coisas pequenas, será mais fácil ser feliz!

      Sejamos felizes ouvindo a voz do Senhor e obedecendo a Seus Mandamentos, que se resumem em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Todos nós devemos amar ao Altíssimo com todo o nosso ser, porque Ele nos amou primeiro. Quando nos apaixonamos por Ele tudo tem gosto e sentido em nossa vida. Encontremos a felicidade buscando ter momentos de intimidade com o Senhor todos os dias, em todas as situações de nossa vida. Mas não basta que amamemos unicamente a Deus, amar o próximo também é essencial para nós cristãos, desejar o bem do outro como o desejamos a nós mesmos.

      Precisamos descobrir o caminho certo para a felicidade, que certamente está ligado à nossa total dependência de Deus, pois somente Ele sabe o que é melhor para Seus amados filhos. Nós não sabemos porque somos imperfeitos no amor, mas o Senhor é perfeito no Amor. Se você quer ser feliz, escolha o que Deus escolheu para você.

O importante é colocar-se sempre a caminho, em um esforço constante e verdadeiro para fazer a melhor escolha.

Marina Adamo
marina@cancaonova.com

Um Coração Ferido, não ama a si próprio

Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém

        A marca registrada do cristão é a sua capacidade de viver o amor. Amar é a única opção que temos quando queremos viver conforme Jesus. Ou aprendemos a amar ou não podemos dizer que somos cristãos. Amar é imperativo, categórico. Por isso a cura dos ressentimentos também torna-se um imperativo para nós. Ou nos curamos e assim conseguimos amar, ou não amamos e não podemos nos dizer cristãos.
      Ser cristão é ser diferente. O mundo não pode acolher nem compreender a serenidade do coração cristão. Jesus deixou bem claro que a paz que Ele nos dá, o mundo não pode receber nem entender. E o que somente a partir dessa paz é que podemos viver sem temor.
      O cristão é alguém que assume no mundo a missão de amar sempre. A partir da experiência de Deus por nós somos chamados a testemunhar para o mundo a possibilidade de um relacionamento diferente, no qual ninguém oprima ninguém.
      A grande causa dos problemas de relacionamento entre as pessoas está no distanciamento do amor de Deus. Ninguém consegue amar uma pessoa, limitada e fraca, se não tiver a experiência do amor de Deus. Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém.
     Para curar o ressentimento é preciso fazer uma operação fundamental pelo amor. Num mundo onde as pessoas só amam aqueles que lhes parecem bons, Jesus nos chama a amar a todos, como Ele nos amou.
      A primeira coisa que Deus faz em nossa vida é nos animar com um espírito novo. Sem esse jeito novo de enxergar a vida, a si mesmo e as outras pessoas, nunca teremos esse coração curado.
     É preciso tocar no ponto crucial: o coração empedernido! Coração de pedra é uma expressão que nos revela a dureza que nosso coração vai experimentando e adquirindo à medida que deixamos de amar.
      O ódio produz essa dureza. E esse coração precisa ser substituído mesmo, agora por um coração de carne, um coração manso e humilde, semelhante ao Coração de Jesus.
      Somente a partir dessa experiência é possível observar a lei de Deus, guardar e praticar Seus mandamentos e ser cristão de fato.
      Se não consigo amar, a partir de mim mesmo, já sendo ferido e machucado me é impossível amar o próximo. Eu posso e devo amar segundo o Coração de Jesus.
     Um coração ferido e machucado não ama a si mesmo e não consegue amar mais ninguém.

(Trecho extraído do livro: 'A cura do ressentimento').

Padre Léo, SCJ

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O sexo nos planos de Deus

O jovem casto exercita o autodomínio para ser fiel no casamento

O livro do Gênesis assegura que, ao criar todas as coisas, "Deus viu que tudo era bom" (Gen 1,25). Portanto, tudo o que o Criador fez é belo. O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usá-la para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela. Da mesma forma, o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso. É por ele que a criança inocente vem ao mundo.
 
Como Deus deu ao casal humano a missão de gerar os filhos, "crescei e multiplicai" (Gen 1,28), providenciou o sexo como instrumento de procriação. E mais, para fortalecer a união e o amor do casal fez do sexo também o meio mais profundo da "manifestação" do amor conjugal.
 
Podemos dizer que o ato sexual é a celebração do amor, como que a "liturgia do amor conjugal". E é no ápice desta celebração do amor que o filho é concebido. Isto é, ele não é somente a carne e o sangue do casal, mas principalmente, o fruto do seu amor. É por isso que a vida sexual de um casal que não se ama de verdade nunca é harmoniosa.
 
O sexo é manifestação do amor. Sem este, ele fica vazio, desvirtuado e perigoso como aquela faca na mão do assassino. Faz muitas vítimas... O que é a prostituição, senão o sexo sem amor? É apenas um ato de prazer, comprado, com dinheiro ou outros meios. No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento.
 
São Paulo, há dois mil anos, já ensinava aos coríntios: "A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa" (I Cor 7,4). O apóstolo dos gentios não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.
A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um "comprometimento" de vida conjugal, vida a dois, no qual cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro. Cada um é "responsável pelo outro" até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem esse compromisso de vida o ato sexual não tem sentido e se torna perigoso.
As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, criados pelos avós ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os "trombadinhas" e "delinquentes" que, cada vez mais, enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque se busca apenas e egoisticamente o prazer do sexo, e depois se elimina o fruto: a criança!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. O remédio contra a AIDS é a vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente, o uso de "camisinhas", em vez de se eliminar o vício pela raiz.
 
É urgente que os cristãos, pais, professores e educadores tenhamos a coragem de ensinar novamente a castidade aos jovens.
Um jovem que se mantém casto até o casamento, além de tudo, prepara a sua vontade e exercita seu autodomínio para ser fiel ao seu cônjuge no casamento. É preciso mostrar urgentemente aos jovens os valores da castidade, tanto em pensamentos como em atos.
 
A televisão, os filmes pornográficos, as revistas eróticas abundantes e asquerosas injetam pólvora no sangue de nossos filhos, fazendo-os escravos do sexo. E por causa disso estamos vendo meninas de 13, 14 anos, grávidas, sem o menor preparo e maturidade para serem mães. Temos que acordar. Temos que ter a coragem de oferecer aos jovens a opção da pureza que Jesus nos legou: "Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus" (Mt 5,8). Neste assunto Cristo foi exigente e não deixou margens à dúvida: "Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo de cobiça, já adulterou com ela em seu coração" (Mt 5,27).
Prof. Filipe Aquino

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CNBB: “Espiritualidade de Irmã Dulce era nutrida pela devoção a Nossa Senhora”


Brasília, 23 mai (SIR/Gaudium Press) - Em homenagem à beatificação de Irmã Dulce, celebrada neste domingo, 22, em Salvador, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu uma declaração em que afirma, entre outras coisas, que está exultante de alegria pelo reconhecimento por parte da Igreja Católica das virtudes da Irmã Dulce, "Anjo bom da Bahia". Conforme os prelados, essa escolha feita por Bento XVI exorta a todos "a assumirmos nossa fé, em gestos concretos 'para que todos tenha vida e vida em abundância' (Jô 10,10). A mensagem da CNBB destaca também a vida de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, que foi chamada por Deus para ajudar seu povo, os baianos, "em particular os pobres, os doentes e também pessoas rejeitadas por serem portadores de necessidades especiais". Por isso, salienta a declaração, a nova beata deixou tudo para trás e tornou-se religiosa, adentrando a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Conforme a declaração dos prelados, em seu trabalho de caridade, Irmã Dulce destacava-se, sobretudo, por sua extrema espiritualidade, "nutrida pela Eucaristia, oração, Palavra de Deus, e devoção a Nossa Senhora". "A confiança na Providência Divina que se lhe manifesta em diversas ocasiões e, muitas vezes, de forma surpreendente, nunca lhe trazia constrangimento em estender as mãos para pedir ajuda a fim de saciar a fome de pão e saúde aos que a procuravam e a encorajava para seguir adiante vendo em cada sofredor o próprio Jesus Cristo", concluíram.
Veja íntegra da declaração da CNBB abaixo:

Beatificação da Irmã Dulce

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o povo cristão exultam de alegria pelo reconhecimento por parte da Igreja Católica das virtudes da Irmã Dulce - Anjo Bom da Bahia - e por sua beatificação no próximo dia 22 de maio, em Salvador, sua terra natal.
Dignou-se Deus chamar a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes para um serviço especial junto ao seu povo, em particular os pobres, os doentes, também pessoas rejeitadas por serem portadores de necessidades especiais. Deixando tudo, tornou-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e é designada para um serviço em sua cidade.
No hospital, em contato mais próximo com os doentes, intensificou no seu coração os clamores dos pobres sofredores inteiramente desamparados, a maioria dos quais sem qualquer tipo de assistência. Daí, a decisão de entregar-se a esta causa chegando, inclusive, com o apoio de muitos irmãos e irmãs, a abrir uma casa para acolher doentes por ela encontrados nas ruas, sem rumo e abandonados. Outros vinham bater à sua porta já sabedores de que lá encontrariam guarida.

Sua espiritualidade era nutrida pela Eucaristia, oração, Palavra de Deus, e devoção a Nossa Senhora. A confiança na Providência Divina que se lhe manifestava em diversas ocasiões e, muitas vezes, de forma surpreendente, nunca lhe trazia constrangimento em estender as mãos para pedir ajuda a fim de saciar a fome de pão e saúde aos que a procuravam e a encorajava para seguir adiante vendo em cada sofredor o próprio Cristo Jesus.
A beatificação de Irmã Dulce nos faz mergulhar na profundidade do mistério de nossa fé para pedir a graça de vivermos o caminho de santidade, pois esta é a nossa vocação; também nos interpela quanto ao nosso modo de ver a pessoa humana e sua dignidade.
O Papa Bento XVI, ao fazer o reconhecimento das virtudes da Irmã Dulce, nos exorta a assumirmos nossa fé, em gestos concretos, "para que todos tenham vida e vida em abundância" (Jo 10,10)

Cerimônia de Dedicação e Instalação do Santuário 

 As Obras Sociais Irmã Dulce estão preparando para o próximo dia 27 de maio mais um evento em homenagem a nova beata do Brasil: a Cerimônia de Dedicação da Igreja Imaculada Conceição da Mãe de Deus e de instalação do Santuário da Bem Aventurada Dulce dos Pobres. O evento será presidido pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, às 18h, na mesma igreja. Conforme a Arquidiocese de Salvador, todos são convidados a participar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOTA DA CNBB A RESPEITO DA DECISÃO DO STF QUANTO À UNIÃO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

       Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

    A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

          As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358)
.
           As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
         É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

          A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

          Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.
Aparecida (SP), 11 de maio de 2011.

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG

Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM

Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pastoral Familiar - Sobradinho


         Neste domingo, 15/05/2011, domingo do Bom Pastor, aconteceu mais uma implantação da Pastoral Familiar em nossa Diocese, desta vez na cidade de Sobradinho. Ubinaldo e Edileusa, Airton e Perpétua foram alegremente acolhidos no Centro Comunitário Antonio Conselheiro. Pe. João deu as boas vindas, tanto à Comissão Diocesana, quanto aos agentes que responderam SIM ao convite, cerca de 50 pessoas. Após a oração inicial, cuidadosamente preparada pelos anfitriões e a partilha do Evangelho "as Bodas de Caná", foi feito um relato sobre o que é a Pastoral Familiar, seus objetivos, setores, composição e após os questionamentos e o almoço, foi escolhida a Comissão Paroquial da Pastoral Familiar de Sobradinho, assim composta:

Assistente Espiritual – Pe. João
Casal Coordenador – Alex e Neide; 
Vice Coordenador – Pedrosa e Marluce
Setor Pré-Matrimonial – Francisco e Ângela
Setor Pós-Matrimonial – João e Nilda / Zé Alberto e Terezinha
Setor Casos Especiais – Zezinho e Marta
Núcleo de Formação e Espiritualidade – Vera





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bispo de Juazeiro, foi Eleito Vice Presidente do Regional NE 3

       No último dia 10 de maio de 2011, em reunião do Conselho Episcopal, o Regional Nordeste 3, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), elegeu a sua nova presidência.

      A diretoria eleita será composta por: Dom Luis Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap, Arcebispo de Vitória da Conquista/BA, na função de presidente; tendo Dom José Geraldo da Cruz, Bispo de Juazeiro (BA), como vice-presidente; Dom Gregório Paixão, Bispo Auxiliar de Salvador, assume a missão de Secretário Geral. Eles vão substituir, respectivamente, Dom Ceslau Stanula, CSSR, Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida e Dom Gregório Paixão, OSB.
      
     O Regional Nordeste 3 é formado pelas unidades eclesiásticas dos estado da Bahia e Sergipe. Segundo a Diocese de Juazeiro, a partir do dia 29 de agosto de 2011, o Regional vai se reunir na cidade comemorando os 50 anos de fundação da Diocese. Nessa ocasião, acrescenta, serão escolhidos os bispos referenciais para todas as comissões pastorais.

domingo, 15 de maio de 2011

Nome de Mulher que recebeu milagre de Irmã Dulce é revelado



Claudia Cristiane Santos de Araújo tem 42 anos
e mora na cidade de Malhador, no interior de Sergipe

A identidade da mulher que teria recebido o milagre analisado e validado pelo Vaticano, enquanto peça fundamental do processo de beatificação de Irmã Dulce, foi divulgada na manhã desta sexta-feira, 13, durante uma coletiva de imprensa, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Salvador (BA).

Cláudia Cristiane Santos de Araújo, de 42 anos, mora na cidade de Malhador, no interior de Sergipe, e trabalha na prefeitura do município. Casada com o motorista de caminhão, Francisco Assis de Araújo, recebeu a graça no dia 10 de janeiro de 2001, enquanto apresentava um quadro de forte hemorragia não controlável ao dar à luz Gabriel, o segundo filho do casal.

A perda de sangue começou ainda no trabalho de parto e, num período de 18 horas, a parturiente passou por três cirurgias sem que o sangramento cessasse. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, a hemorragia parou subitamente e a paciente se recuperou de forma inexplicável, do ponto de vista médico. Conforme relatos da época, o fim do sangramento ocorreu no mesmo instante em que um grupo de oração pedia a intercessão de Irmã Dulce em favor de Cláudia.

Na entrevista coletiva, o cirurgião e perito médico Sandro Cal Barral afirmou que a mulher foi examinada por mais de 10 médicos no Brasil e por seis especialistas na Itália e ninguém teve explicação científica para a recuperação da paciente.

Participaram da coletiva, o padre José Almi de Menezes, que comandou a corrente de oração pela cura da paciente; a diretora da Maternidade São José, local onde ocorreu o milagre, Irmã Augustinha Ferreira Santos; e o perito médico, Sandro Cal Barral.

A caminho da santidade

As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.

Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.

Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação – que acontece no próximo dia 22, em Salvador (BA).


Novena de Irmã Dulce


Já está disponível para download a novena de Irmã Dulce. O material é composto de nove encontros de oração que apresentam a vida da religiosa como exemplo para quem busca um encontro íntimo com Deus. Segundo a Arquidiocese de Salvador (BA), a novena deve ter seu início sempre no dia 13, terminando no 21 de cada mês.

  • Clique para baixar

  • sexta-feira, 13 de maio de 2011

    Peregrinação Diocesana da Familia



    Acontece dias 28 e 29 de Maio a III Peregrinação Nacional da Familia, em Aparecida-SP. A Diocese de Juazeiro e a Pastoral Familiar Diocesana, em sintonia com esse evento, irá organizar "A peregrinação Diocesana da Familia," onde está sendo organizada uma carreata que sairá da Igreja São Cosme e Damião em direção a Igreja Nossa Senhora Aparecida, que fica localizada no Bairro João Paulo II, em Juazeiro, onde às 10:00hs acontece celebração da Santa Missa, que será celebrada por nosso Bispo Dom José Geraldo.

    A concentração acontecerá apartir das 8:30hs do dia 29 (Domingo), em frente a Igreja São Cosme e Damião (Cosminho).

    Diante do exposto, temos a satisfação de convidar-vos a juntarem-se a nós neste evento tão importante para o resgate da evangelização junto às famílias de nossa cidade.
    Solicitamos que seja feita uma divulgação e motivação junto às pessoas de seu movimento e ou pastoral, inclusive suas famílias, com o oferecimento de carona solidária.Temos também um ônibus saindo do Cosminho.

    Participem. A presença de vocês é dom de Deus!


    " SE NÃO VAMOS À SÃO PAULO,
    VAMOS AO BAIRRO JOÃO PAULO II ''

    segunda-feira, 9 de maio de 2011

    Dia 05 de Maio de 2011 - Um dia Negro na História do Brasil

    Pelo menos o título eu desejaria escrever a carvão, pois, por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou hoje o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo — ou seja, “casais” homossexuais são equiparados a uma família! Sim, repito, por mais absurdo que seja: a união entre pessoas do mesmo sexo foi admitida como “entidade familiar”! Uma aberração contra a natureza. Pior: uma afronta à Lei Divina!

    Ministro Carlos Ayres Britto

    Já pelo primeiro voto, favorável à união homossexual, do ministro Carlos Ayres Britto (relator da ação) deu para perceber qual seria a decisão do STF: “O único a se manifestar [o relator] na sessão de ontem, votou por estender para as uniões entre pessoas do mesmo sexo os direitos e deveres previstos para casais heterossexuais. Pelo voto do ministro, os casais homossexuais teriam direito a se casar, poderiam adotar filhos e registrá-los em seus nomes [...] No entendimento do ministro, se a união homossexual não é proibida pela legislação, automaticamente torna-se permitida. E, sendo permitida a união homoafetiva, ela deveria ter os mesmos direitos garantidos para as uniões estáveis de heterossexuais. Dois homossexuais, portanto, poderiam ser tratados como família” (“O Estado de S. Paulo”, quinta-feira, 5 de maio de 2011).

    Rasgando a Constituição Federal
    Como sabemos, nossa Constituição (Art. 226, & 3º) claramente define:

        “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.

    Evidentemente, os membros da Suprema Corte não ignoram esse artigo da Constituição Federal, mas “passaram de trator” por cima deste princípio básico que só considera como família a união entre um homem e uma mulher. O que é confirmado pelo Código Civil (Art. 1723):

        “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.

    Também evidentemente, os Digníssimos Ministros não ignoram que com tal aprovação eles, favorecendo a adoção de crianças por esses “casais”, aumentarão o número dos pobres pequeninos que passarão a viver traumatizados, pois não terão uma mãe a quem abraçar, ou um pai a quem com toda confiança se aconselhar. Os Ministros não ignoram também que estão favorecendo o ensinamento às nossas crianças que as relações homossexuais são normais, e que, portanto, elas poderão, quando maiores, optar entre constituir uma família naturalmente bem estabelecida entre um homem e uma mulher, ou uma "família" constituída entre dois homens, ou duas mulheres, com filhos adotados. Incutir que isso é normal, não é impulsionar as crianças à homossexualidade? Quem seria a tal ponto insensato afirmando o contrário? Ou afirmando que os filhos não se espelham nos pais?

    “Familiafobia” — aversão aos valores familiares

    Em que fundo de abismo chegaremos, se continuarem as coisas neste descalabro? Primeiro equiparam-se “duplas” homossexuais a uma família e com direito à adoção de crianças; depois a aprovação da "Lei da homofobia" (o cerceamento da liberdade de expressão no que diz respeito a críticas ao homossexualismo); posteriormente vem (como já estão reivindicando) a oficialização do “casamento” homossexual; em seguida exigirão a legalização da poligamia; da poliandria; da união incestuosa, da pedofilia etc. etc., e não sabemos para que fundo do poço de aberrações o Brasil poderá ser empurrado — “Abyssus abyssum invocat” (Um abismo atrai outro abismo / Salmo 41,8).
    Com todas essas aberrações sendo aprovadas, o que podemos vislumbrar? — A exaltação da “Familiafobia”! A aversão aos valores morais que regem a instituição familiar. Procurarão mostrar que a família naturalmente constituída, como estabelecida pelo Divino Criador, não é normal e que a normalidade é a aberração sexual.

    Caminhamos para um tipo de “ditadura Judiciária?”

     Senadora Marta Suplicy
    Estamos pasmos assistindo o Judiciário como que legislando, num claro desvirtuamento de suas funções. Por que tal votação não se passou no Congresso Nacional? — Pura e simplesmente porque a maioria do povo brasileiro é contrária a essas aberrações. Caso senadores e/ou deputados aprovassem o que foi decidido neste dia negro na História do País, os brasileiros de bom senso negariam seu voto aos congressistas. Entretanto, os Ministros do STF não dependem do voto popular. Assim, estão utilizando o Judiciário para aprovar esses comportamentos tão opostos aos costumes das famílias brasileiras.  Aliás, foi o que a senadora Marta Suplicy admitiu: “Conquistamos uma vitória na suprema Corte do País. Por um lado, é um intenso júbilo pela sensibilidade e atualidade das convicções dos nossos ministros; por outro lado, é uma derrota para o parlamento, que se acovardou nessa última década não colocando em votação nenhuma proposta para a união estável. Agora todas as leis nesse sentido terão visibilidade em visão da decisão do STF".

    Deputado Jean Wyllys
    Outra declaração sintomática foi a do deputado homossexual Jean Wyllys, que se tornou muito conhecido quando participou de um BBB da “TV Globo”: "Viajo agora com a alma em festa pela decisão do STF. Espero que os princípios soberanos da Constituição triunfem também na Câmara! E hoje, dia de vitória, não vamos dar ouvido à tagarelice dos canalhas, ignorantes, fundamentalistas e cínicos. Eles foram derrotados!".

    A continuar assim, não estaremos rumando para uma espécie de ditadura judiciária? Mas Deus não é um “derrotado”: “Dios no muere”, como bradou Garcia Moreno, o nobre presidente equatoriano. A vitória final será do Supremo e Divino Legislador. Do que valem as leis dos homens em comparação com as Leis de Deus? O Julgamento de Deus não falha; pode demorar, para provação nossa, mas o Divino Juiz julgará e vencerá. Peçamos a Ele que se compadeça de nós, salvando o Brasil de tamanha catástrofe, para que não nos suceda a desgraça que caiu sobre a Venezuela chavista e os países que foram subjugados sob a bota do comunismo.

    Encerro com as palavras com as quais um grande Bispo e Doutor da Igreja, São Pedro Damião [pintura ao lado], increpa o vício do homossexualismo. Em seu famoso “Livro de Gomorra”, Escrito em 1051 e louvado pelo Papa São Leão IX, ele descreve não só a iniquidade da homossexualidade, mas também suas consequências psicológicas e morais:

    “Em verdade, este vício não pode jamais ser comparado com nenhum outro, pois ultrapassa a enormidade de todos os vícios. [ ...] Ele corrompe tudo, mancha tudo, polui tudo. Por sua própria natureza, não deixa nada puro, nada limpo, nada que não seja imundície. [...]

    “A carne miserável arde com o calor da luxúria; a mente fria treme com o rancor da suspeita; e no coração do homem miserável o caos ferve como Tártaro [Inferno]. [...] De fato, depois que essa serpente venenosa introduz suas presas na infeliz alma, o senso é retirado, a memória se desgarra, a clareza da mente é obscurecida. Ele não se lembra mais de Deus, e até se esquece de si mesmo. Essa praga solapa os fundamentos da fé, enfraquece a força da esperança, destrói o laço da caridade; afasta a justiça, subverte a fortaleza, expulsa a temperança, entorpece a perspicácia da prudência.

    “E que mais direi, se ela expulsa do coração as virtudes e introduz todos os vícios bárbaros, como se os ferrolhos das portas fossem arrancados”.

    Fonte: Blog da Familia Catolica

    sexta-feira, 6 de maio de 2011

    Encontro de Jovens com Cristo - EJC


    Foi realizado nos dias 30 de Abril e 1º de Maio no Centro de Treinamento de Lideres, em Carnaiba, o I EJC da Paróquia Nossa Senhora das Grotas. O encontro iniciou-se dia 30 (Sábado)  a partir  das 14:00h, com uma série de palestras a saber: Relacionamento pais e filhos, seguida de testemunho; Maria e a Família, encerrando os trabalhos com uma animada noite cultural.

    No domingo as palestras foram, Queremos ver Jesus, caminho verdade e vida; Atuação dos jovens na Igreja; Eucaristia; Realidade social e Namoro.

    Participaram do Encontro 59 Jovens, assim distribuídos: 39 jovens da Paróquia Nossa Senhora das Grotas, 10 Jovens da Paróquia Santa Terezinha, 06 jovens da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, 02 Jovens da Paróquia São José, da Cidade de Sento-Sé e 02 Jovens da Paróquia Bom Jesus da Boa Morte da cidade de Curaçá.
    O encontro terminou com a missa de encerramento celebrada após o retorno a Juazeiro, na Igreja de São Pedro no bairro de Novo Encontro presidida pelo Pe. Raimundo.

    No próximo sábado haverá o encontrão no centro Santa Joana Francisca







    Jantar em Homenagem as Mães

    quarta-feira, 4 de maio de 2011

    O Segredo do Casamento

    Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

    Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

    Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

    Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

    O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

    Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

    Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

    Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

    Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

    Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

    Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

    Autor: Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

    Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24

    terça-feira, 3 de maio de 2011

    Uauá, terá 7º Puxada Católica neste Sábado



    Em Uauá a juventude da Paróquia São João Batista se prepara para mais uma Puxada Católica. O evento que entra neste ano em sua 7ª edição mantém sua proposta inovadora: evangelizar os jovens de uma maneira diferente, unindo diversão, pregação do evangelho e muita música.
    A Puxada nesse ano acontece no sábado (7 de maio), com abertura marcada para as 19h com a celebração da Santa Missa, presidida por pe. Laudimar de Euclides da Cunha. Em cima do trio Parajós, a Banda Kairós comandará a animação da festa. No domingo (8) os participantes do evento poderão participar de um dia de louvor e pregação, contando com a presença de Ítalo Nunes, da Renovação Carismática Católica (RCC) de Juazeiro.
    Para quem duvida da iniciativa, a Puxada Católica acontece no mesmo ritmo de uma puxada comum, não deixando a desejar quem procura por animação. A Banda Kairós (formada por jovens e adultos engajados na paróquia de Uauá) traz um repertório marcado por músicas de axé e pagode – no melhor estilo do típico jovem baiano.
    A diferença está nas letras e na mensagem das canções... Nos momentos de intervalo entre as músicas quem comanda a festa também dirige palavras de evangelização e incentivo aos milhares de jovens presentes. No meio do percurso do trio, todos são conduzidos a uma alegre e fervorosa oração a Cristo.
    A receita é essa. E o resultado é que a cada ano o número de participantes aumenta. Nesse ano a RCC de Uauá, que organiza o evento, espera reunir 3.000 foliões na puxada cristã. São esperadas caravanas de Juazeiro, Euclides da Cunha, Petrolina e Pilar.
    O preço da camisa para participar da puxada é 15,00. Quem não puder pagar poderá aproveitar a folia cristã na pipoca (fora da corda do trio). A missa de abertura e o dia de louvor no domingo serão abertos ao público.
    Fonte: Blog da Diocese de Juazeiro-Ba