quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Novenário de Nossa Senhora das Grotas

 

Tem Inicio, hoje o Novenário em Louvor a Nossa Senhora das Grotas, confira a programação:

 

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS GROTAS

2012

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PROGRAMAÇÃO

 

Tema Geral:  COM MARIA CELEBREMOS A AÇÃO DE DEUS EM NOSSA HISTÓRIA

 

PROGRAMAÇÃO:

 

30-08 - Abertura Solene da Festa

Tema: 50 anos de missão a serviço da vida

Pregador: Dom José Geraldo

Participação - Comunidades da Catedral

 

31-08- Tema: A Palavra de Deus se fez  carne e habitou entre nós: Jesus – Deus conosco

Pregador: Pe. Givanildo - Diocese de Petrolina

Participação - Comunidades Rurais

 

01-09- Tema: Nos gestos e palavras de  Jesus vemos a ação de Deus em defesa da  vida

Pregador: Dom Manoel - Bispo de  Petrolina

Participação -  Pastoral Familiar

 

02-09- Tema: Igreja- comunidade fé,  continuadora da missão de Jesus

Pregador: Pe. Aluisio- Casa Nova-BA

Participação - Setor de Juventude

 

03-09- Tema: Na Palavra anunciada e na

Eucaristia celebrada encontramos o Deus  da vida

Pregador: Dom Francisco - Bispo de  Senhor do Bonfim

Participação- Movimentos Marianos e  Confrarias

 

04-09 - Tema: Na missão profética da  Igreja ouvimos a voz de Deus

Pregador- Pe. José Erimateia - UAUA

Participação- Paróquia São Cosme e São  Damião, Pastorais Sociais

 

05-09- Tema: No compromisso pela vida  assumimos o sonho de Deus

Pregador: Dom Paulo Cardoso - Bispo  Emérito de Petrolina

Participação- Paróquia Nossa Senhora  Aparecida e Paróquia Santo Afonso

 

06-09- Tema: Diante do escândalo da  fome e da miséria, somos chamados a ver no rosto dos que sofrem o rosto de Cristo.

Pregador: Pe. Paulo - Paróquia Santa  Terezinha

Participação- Paróquia Santa Terezinha  e catequese

(Logo após a novena Noite Cultural)

 

07-09- Tema: Com Maria, celebramos a  ação de Deus em nossa história

Pregador: Dom João - Bispo de São  Raimundo Nonato-PI

Participação- R.C.C, Mãe Imaculada,  Shalom

(Logo após a novena-Procíssão luminosa  para Igreja São Geraldo)

 

DIA 08 DE SETEMBRO

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS GROTAS

(Encerramento do Jubileu)

 

07h – Missa presidida pelo o Pároco

10h – Missa presidida pelo Núncio Apostólico, Dom Giovanni

16h – Procissão – saída da Igreja de São Geraldo e encerramento solene da Festa na Orla Nova.

 

 

Mensagem

 

É com alegria que no ano do jubileu

de ouro de nossa Diocese, convidamos vc,

sua família e comunidade, para a festa de

nossa padroeira: Nossa Senhora das Grotas

a realizar-se nos dias 30 de agosto a 08 de

setembro.

Queremos neste novenário render

graças ao Pai por todas as bênçãos

recebidas. Agradecer pelo trabalho de

tantos padres, leigos e religiosas que por

aqui se doaram e continuam se doando na

missão.

Não poderíamos deixar de

agradecer a Deus pela presença de nossos

bispos durante estes anos todos: Dom

Tomáz Murphi (e1J1 memória), Dom José

Rodrigues e Dom José Geraldo.

Venha celebrar conosco o Deus da

vida que nos chama a missão e ao

testemunho.

 

Pe. Josemar Mata

Pároco

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

É preciso transpor

Uma afirmação importante que entrou na minha história, que eu ouvi de uma pessoa que estava atendendo em oração. A pessoa me disse que na sua vida, quando passava por uma grande dificuldade foi orientado a transpor, ir além. Depois disto comecei a refletir sobre esta palavra e tive algumas constatações para minha vida que gostaria de partilhar com você:

É preciso transpor:

§ Barreiras. Na nossa vida sempre temos que romper e ultrapassar as barreiras que estão à nossa frente: digo as barreiras físicas: portas, escadas, muros, montes, rios, matas, frio, calor, chuva, poeira, ventos, etc. A condição ambiental nociva principalmente onde trabalhamos, não pode ser barreira para que avancemos em nossa vida como profissionais. Também as barreiras na debilidade de nosso corpo, nossas doenças, principalmente quem tem deficiência física, sempre dá para transpor e ser feliz.

§ Dificuldades. As dificuldades estarão sempre presentes em nossa vida: dificuldade para dormir, dificuldade física, de locomoção, de aprendizagem, de liderança, falta de recursos, dificuldade financeira. O importante é romper estas dificuldades e no pouco produzir o máximo. Não conseguindo fazer podemos pedir ajuda aos outros, se abrindo para ser ajudado. Rompemos dificuldades nos dispondo a estudar, a crescer, a trabalhar para conseguir suprir estas dificuldades. No lugar de se lamentar por não dar conta das dificuldades, podemos lutar para transpor, com muito suor. O tempo é nosso aliado, quando colocamos metas ao longo dos próximos anos de nossa vida para transpor nossas dificuldades pessoais.

§ Medos. O nosso maior inimigo a transpor é o medo, principalmente o medo de errar e de ser reprovado, medo de falar e não ser compreendido, ou até ser julgado e condenado; medo de se posicionar com a sua convicção cristã; medo de enfrentar o desconhecido e o inesperado. O medo se vence com a fé, que ilumina aquilo que temo não conseguir. Somente podemos transpor o medo acreditando. Acreditar é um verbo que supõe uma ação: a ação de romper com o que nos aprisiona interiormente e nos deixa paralisado. Quem crê em Deus transpõe o medo, enfrentando-o com a ajuda de Deus. Costumo dizer que medo sempre temos, mas não podemos parar no medo, vamos executar o que temos que fazer com a ajuda de Deus, mesmo temendo o inesperado, isto é transpor o medo.

§ Complexo de Inferioridade. Quantos precisam transpor esta infeliz ideia de achar-se menor que os outros, ou incapaz de realizar algo porque parou na própria incapacidade. Incapacidade não é inferioridade. Às vezes nos sentimos incapazes, mas isto não quer dizer que somos inferiores a outros que conseguem. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, portanto ninguém é inferior a ninguém. Somos diferentes, e podemos transpor este complexo compreendendo isto e aceitando a condição de filho de Deus. Para o Pai todos filhos são “iguais”, isto é tem o seu próprio valor, por isso ninguém é “menor” que ninguém. Transpor este complexo é libertador, pois cada um pode viver a sua vida e fazer as suas escolhas, sem se comparar a ninguém. Afinal se escolhemos o bem não precisamos provar nada para ninguém, somos livres, temos valores e devemos viver como irmãos.

§ Erros e pecados. Os nossos erros e pecados próprios, e os pecados dos outros não podem impedir que avancemos na vida. A pessoa humana tem na sua estrutura a imperfeição e a ambiguidade. Estacionar a sua vida de cristão, ou até querer desistir de sua vida por causa dos seus erros e do dos outros é um grande perigo. Erro tem conserto e pecado tem a cruz de Cristo para nos redimir. Transpor os erros e pecados é para aqueles que se apropriaram de verdade da salvação de Jesus Cristo. É vital transpor os erros dos outros para ter a capacidade de perdoar e ser perdoado, porque todos merecem nova chance, embora tenham cometido algo que achamos errado.

§ Decepções. Sempre nos decepcionamos com as coisas, com as pessoas. Somos traídos, magoados e aquilo que construímos como amizade se torna muitas vezes em inimizade causando decepções profundas. Existem situações que para nós é muito difícil de acolher, pois representam uma inconformidade com aquilo que achamos correto, ou é “dogma” de vida, paradigmas cristalizados que vieram de nossa formação familiar. Isto representa forte decepção, que como um lobo rouba a convivência humana. Na vida nada é perfeito completamente, somente Deus é perfeito, por isso o missionário deverá se preparar interiormente para ser decepcionado, mas permanecer na missão mesmo passando por momentos de decepção. Uma dica é lembrar que nem tudo foi decepção e que podemos sempre nos recordar dos momentos bons do passado, pois a artimanha do demônio é nos tentar a ficar sempre olhando para o que não deu certo e nos decepcionou. E a vitória de Deus na nossa vida acontece ao transpor as decepções e redescobrimos a esperança de novos tempos, com a Sua ajuda.

Deus abençoe seu novo propósito: transpor.

Diácono Paulo Lourenço

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Como você tem construído seus planos?

Repense o seu modo de ver a vida

           Em nossa vida fazemos planos, estabelemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em algum momento, concretizar-se ou não.

          O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos, as situações pelas quais passamos.

          Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora).

          Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?

          A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.

           Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em fatos externos.
Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?

          Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.

Um grande abraço!

Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O que é a fé?

A fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença

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              Em artigo nosso anteriormente publicado, falamos do equívoco que é ver a religião como fenômeno exclusivamente sentimental e subjetivo, sem relevância intelectual e sem referência à realidade das coisas. Dizíamos que tal equívoco nasce de dois outros erros: (1) um que faz a religião depender somente da fé, como se não houvesse verdades religiosas que o homem pudesse conhecer à luz de sua razão natural; (2) outro que consiste numa falsa visão da fé, que é confundida com mera crença. Ora, como dissemos naquela oportunidade, esses dois erros são eliminados quando mostramos que: (1) existem verdades religiosas naturalmente acessíveis ao conhecimento humano; (2) a fé católica, como virtude teologal, é coisa diferente de uma simples crença.

        E vamos começar desenvolvendo o segundo desses pontos: a fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença. É importante frisar isso, porque, hoje em dia, as pessoas parecem já não mais saber o que é fé, acham que ter fé é acreditar em qualquer coisa. Porém, como sublinhou o atual Papa Bento XVI, quando ainda era o Cardeal Ratzinger, responsável pela Congregação da Doutrina da Fé (órgão que assessora o Santo Padre na defesa da fé), na famosa declaração Dominus Iesus: «Deve-se manter firmemente a distinção entre a fé teologal e a crença nas outras religiões» (n. 7 do documento).

       Precisamos, portanto, retomar o sentido da fé. Para isso, podemos recorrer ao significado primitivo e etimológico da palavra. Fé (do latim fides) significa a confiança que depositamos na palavra de alguém. Este sentido ainda está bem presente em expressões legais, como “boa-fé” ou “má-fé”. Um oficial de justiça, por exemplo, quando atesta algum acontecimento, escreve “certifico e dou fé”; com isso ele quer dizer que é verdade o que ele está atestando e que as pessoas podem confiar no que ele está falando. Dos documentos lavrados em cartório também se diz que têm “fé pública” – é mais uma aplicação do mesmo sentido.

       Quando confiamos na palavra de um homem, temos o que se chama “fé humana”. A fé humana é um meio de conhecimento, grande parte dos conhecimentos que temos de história, geografia ou de ciências naturais chega a nós por meio da fé humana. São conhecimentos que não podemos verificar por nós mesmos; todavia, nós os aceitamos confiando na palavra dos que nos ensinaram. Por exemplo, só sabemos que a Independência do Brasil foi proclamada em 1822 porque confiamos nos documentos que nos relatam isso e acreditamos no magistério dos historiadores – nenhum de nós já havia nascido àquela época e poderia verificar tal fato por si mesmo.

       Como afirmei acima, quando aceitamos como verdade o que nos diz determinado homem, digno de confiança, temos o que se chama fé humana. Porém, quando aceitamos como verdadeira a Palavra revelada de Deus, temos o que se chama “fé divina”. É por isso que o Catecismo da Igreja Católica, nos seus parágrafos 142 e 143, define a fé como «a resposta do homem ao Deus que se revela».

            Ter fé, portanto, não é acreditar em qualquer coisa; ter fé é aceitar como verdadeira a Palavra revelada de Deus, é aderir voluntariamente às verdades que Deus comunicou à humanidade, sem as aumentar nem as diminuir.

         Isso, por si só, já mostra o quão distante está a fé católica de uma simples crença. A fé é um conhecimento, mas uma simples crença não é conhecimento. Uma crença pode ser puro fruto da imaginação, da fantasia e da subjetividade do crente. No entanto, a fé está baseada no fato histórico e objetivo da Revelação. A fé é um conhecimento sobrenatural historicamente transmitido por Deus à humanidade. «Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos a nossos pais pelos profetas, ultimamente, nestes dias, falou-nos por meio de seu Filho» (Hb 1,1-2).

              O católico, portanto, não é um crente, mas um fiel, que guarda na inteligência e no coração o conhecimento sobrenatural transmitido aos homens por Deus. Este conhecimento sobrenatural em que consiste a fé está depositado nas duas fontes da Revelação divina, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica, e nos é transmitido por intermédio do magistério da Igreja. Entretanto, existe um conhecimento natural de Deus que, de certo modo, consiste num preâmbulo da fé e do qual pretendemos falar, com a ajuda do Altíssimo, no próximo artigo.

Rodrigo R. Pedroso

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Seguindo o exemplo da Virgem Maria

Tudo está submetido ao poder de Deus

 

http://www.nossa-senhora.org/imagem-de-nossa-senhora-das-gracas/maria-da-graca-1.jpg

Não sabemos para onde apontam os sinais da realidade brasileira em momentos de campanhas eleitorais e do cenário de julgamento do mensalão. Será que, em tudo isso, está a vitória do povo brasileiro? Quem sairá ganhando? Quem vai perder? É a grande incógnita de um país que não prima pela justiça.
A Festa da Assunção de Maria contempla a vitória de Jesus Cristo sobre todos os poderes que tentam impedir a construção do reino de Deus. Maria é sinal da Igreja, cuja missão é conduzir o povo para a condição de liberdade e de vida feliz. Isto acontece na prática da fraternidade e da partilha em gesto de justiça.
A fé e o compromisso com o reino da vida são fundamentais. Isto é condição para que a pessoa seja sinal e aponte para o bem de forma correta. A fé na Palavra de Deus gera compromisso e faz das pessoas discípulas e missionárias de uma cultura de paz. Isto supõe dizer nas palavras de Maria: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1, 38).

Quando vamos ao encontro do outro, como fez Maria em relação a Isabel, algo de revelador acontece. A generosidade, o serviço, o querer ajudar os mais necessitados acaba sendo sinal da presença de Deus, fazendo a pessoa superar todo tipo de atitude egocêntrica, egoísta e alheia às carências dos marginalizados da comunidade.
Tudo na natureza e na
história está submetido ao poder de Deus, mas é uma realidade também sujeita à ação do mal. O Apocalipse apresenta a figura do “dragão” que está, a todo momento, desarticulando os planos do Criador. É o retrato de quem sinaliza o poder destruidor, seja de autoridades ou de pessoas comuns.
Não podemos viver esperanças vãs nem uma fé inútil, porque deixamos de ser sinal de vida para o mundo. Maria, com muitos títulos, foi sinal de uma nova realidade.
Ela é sinal da Igreja com a missão de levar Cristo para as pessoas.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba

domingo, 12 de agosto de 2012

Semana Nacional da Familia

Tem Inicio a Semana Nacional da Familia

Hora da Familia

Começa neste domingo, 12, e prossegue até o dia 18, em todo o Brasil, a Semana Nacional da Família. Este evento anual faz parte do calendário de praticamente todas as paróquias do Brasil. O tema deste ano é “A Família: o trabalho e a festa”. A Comissão para a Vida e a Família elaborou um livro para todos os membros dos regionais da CNBB e assessores especializados, aprofundado durante o 7° Encontro Mundial das Famílias com o Papa, em Milão (Itália).

A primeira Semana Nacional da Família foi realizada em 1992 e todos os anos traz um tema que defende os valores familiares e cristãos. “É um evento extraordinário, que mobiliza a Pastoral Familiar e outros movimentos e grupos de família de todo Brasil”, afirmou dom João Carlos Petrini (bispo de Camaçari e presidente da Comissão Episcopal Família e Vida, da CNBB).

A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convoca todos os filhos da Igreja para a Semana Nacional da Família 2012 e motiva todos os agentes da Pastoral Familiar a celebrarem e promoverem o dom precioso da família, “patrimônio da humanidade”.Seguindo o VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, a comissão sugere que seja trabalhado nos grupos familiares e comunitários, tanto na Semana Nacional da Família (12 a 18 de agosto), como em outros períodos, o tema: 'A Família: o trabalho e a festa.'

Todos as pessoas que acreditam e amam a família são convidadas através de momentos de encontro e celebração, com a preocupação de promover o valor único e próprio da família a organizarem e participarem da Semana Nacional da Família.

A Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar a família, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, (cf. Jo 10,10) rumo ao Reino definitivo (DGAE) e, assume como desafio os mesmos objetivos da Pastoral Familiar, dentre eles:

- Formar agentes qualificados que transmitam os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar.

- Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo.

- Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida crista.

- Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural, contrapondo as leis que contrariam essa verdade natural.

- Despertar a família para sua missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos/religiosos.

- Motivar o sentido missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula” básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social, podendo utilizar o recurso de Associações de Família.

- Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos.

- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida.


Mensagem de Dom João Carlos Petrini

sábado, 11 de agosto de 2012

Assunção de Nossa Senhora – 15 de Agosto

Assunção de Nossa Senhora - Assunção de Nossa Senhora <br />Papa Bento XVI<br />A Igreja celebra a Assunção da Virgem Maria de corpo e alma ao Céu. Trata-se de uma festa antiga, que tem o seu fundamento último na Sagrada Escritura: de fato, ela apresenta a Virgem Maria estreitamente unida ao seu Filho divino e sempre solidária com Ele. Mãe e Filho mostram-se estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até à plena vitória sobre ele.<br /><br />Esta vitória expressa-se, em particular, na superação do pecado e da morte, isto é, em vencer aqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre em conjunto (cf. Rm 5, 12.15-21; 1 Cor 15, 21-26). Por isso, como a ressurreição gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo desta vitória, também a glorificação de Maria no seu corpo virginal constitui a confirmação final da sua plena solidariedade com o Filho tanto na luta quanto na vitória. <br /><br />Deste profundo significado teológico do mistério fez-se intérprete o Servo de Deus o Papa Pio XII ao pronunciar, a 1º de novembro de 1950, a solene definição dogmática deste privilégio mariano. Ele declarava: "Deste modo a venerável Mãe de Deus, arcanamente unida a Jesus Cristo desde toda a eternidade com o mesmo decreto de predestinação, imaculada na sua concepção, virgem ilibada na sua divina maternidade, generosa sócia do Divino Redentor, que alcançou um triunfo pleno sobre o pecado e sobre as suas consequências, no final, como supremo coroamento dos seus privilégios, pôde ser preservada da corrupção do sepulcro e, tendo vencido a morte, como já o fez seu Filho, ser elevada em alma e corpo à glória do Céu, onde resplandece Rainha à direita do seu Filho, Rei imortal dos séculos." (Constituição Munificentissimus Deus, 768-769). <br /><br />Na Bíblia, a última referência à sua vida terrena encontra-se no início do livro dos Atos dos Apóstolos, que apresenta Maria reunida em oração com os discípulos no Cenáculo, à espera do Espírito Santo (cf. At 1, 14). Sucessivamente, uma dúplice tradição em Jerusalém e em Éfeso dá testemunho da sua "dormição", como dizem os Orientais, ou seja, o fato de que Ela "adormeceu" em Deus. Foi este o acontecimento que precedeu a sua passagem da terra para o Céu, confessada pela fé ininterrupta da Igreja. Por exemplo no século VIII, João Damasceno, grande Doutor da Igreja Oriental, estabelecendo uma relação direta entre a "dormição" de Maria e a morte de Jesus, afirma de maneira explícita a verdade da sua assunção corpórea. Numa célebre homilia, ele escreve: "Era necessário que aquela que trouxera no seu ventre o Criador quando era criança, habitasse com Ele nos tabernáculos do Céu". Como se sabe, esta firme convicção da Igreja encontrou a sua coroação na definição dogmática da Assunção, pronunciada pelo meu venerado predecessor Pio XII, no ano de 1950. <br /><br />Como ensina o Concílio Vaticano II, Maria Santíssima deve ser inserida sempre no mistério de Cristo e da Igreja. Nesta perspectiva, "do mesmo modo que a Mãe de Jesus, já glorificada no Céu de corpo e alma, é imagem e primícia da Igreja, que há de atingir a sua perfeição no século futuro, assim também já agora na terra, enquanto não chega o dia do Senhor, Ela brilha como sinal de esperança segura e de consolação aos olhos do Povo de Deus peregrino" (Constituição Lumen gentium, 68). <br /><br />Do Paraíso, Nossa Senhora continua a velar sempre, especialmente nas horas difíceis da prova, sobre os seus filhos, que o próprio Jesus lhe confiou antes de morrer na cruz. Quantos testemunhos desta sua solicitude materna podem ser encontrados, quando se visitam os Santuários a Ela dedicados! <br /><br />Queridos irmãos e irmãs, elevada ao céu, Maria não se afastou de nós, mas permanece ainda mais próxima e a sua luz projeta-se sobre a nossa vida e sobre a história da humanidade inteira. Atraídos pelo esplendor celeste da Mãe do Redentor, recorramos com confiança àquela que do alto nos guarda e nos protege. Todos temos necessidade da sua ajuda e do seu conforto para enfrentar as provas e os desafios de cada dia; precisamos senti-la como mãe e irmã nas situações concretas da nossa existência. E, para poder partilhar um dia também para sempre o seu mesmo destino, imitemo-la agora no dócil seguimento de Cristo e no generoso serviço aos irmãos. Este é o único modo para saborear, já na nossa peregrinação terrena, a alegria e a paz que vive em plenitude quem alcança a meta imortal do Paraíso.<br /><br />Maria elevada ao Céu indica-nos a meta derradeira da nossa peregrinação terrena. Recorda-nos que todo o nosso ser – espírito, alma e corpo – está destinado à plenitude da vida; que quem vive e morre no amor a Deus e ao próximo será transfigurado à imagem do corpo glorioso de Cristo ressuscitado; que o Senhor derruba os soberbos e eleva os humildes. É isto que Nossa Senhora proclama eternamente mediante o mistério da sua assunção. Que tu sejas sempre louvada, ó Virgem Maria! Intercede por nós junto ao Senhor! - Fotolog

             No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal.

            Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.

            Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional.

Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.

Na sua Assunção, Maria diz-nos agora: Olhai: a minha vida era dom de mim mesma. E agora esta vida perdida, de entrega e serviço, alcança a verdadeira vida: a vida eterna, a vida plena, a vida repleta de sol, circundada pela luz de Deus.

           A vida não se conquista, tomando-a para si, mas oferecendo-a e multiplicando-a, pelos outros.

É necessário dizer não à cultura amplamente dominante da morte, que se manifesta, por exemplo, na droga, na fuga do real para o ilusório, para uma felicidade falsa, que se expressa na mentira, no engano, na injustiça, no desprezo do próximo e dos que mais sofrem; que se exprime numa sexualidade que se torna puro divertimento, sem responsabilidade.

A esta promessa de aparente felicidade, a esta pompa de uma vida aparente, que na realidade é apenas instrumento de morte, a esta anticultura dizemos não, para cultivar a cultura da vida.

A Assunção da Virgem Maria representa a fé da Igreja na obra da redenção. Entre as formas de redenção a Igreja reconhece uma forma radical de redenção: Unida ao Filho na vida e na morte, a Igreja sabe que Maria foi associada à glória do Filho Ressuscitado.

A Assunção é a Páscoa de Maria. Criatura da nossa raça e condição, Mãe da Igreja, a Igreja olha para Maria como figura do seu futuro e da sua pátria.

Só Deus pode dar uma recompensa justa aos serviços prestados aqui na terra; só ele pode tirar toda dor, enxugar todas as lágrimas, encher nossa vida de alegria.

A festa da Assunção de Maria nos faz crer que a vocação da humanidade é chegar à plena realização e à vitória definitiva sobre todas as mortes.

Celebrando a Assunção da Virgem Maria aos Céus, o Senhor renova em nós a aliança e nos dá um novo sentido para a nossa vida.

A Assunção de Maria valoriza muito o nosso corpo, templo do Espírito Santo, como manifestação de todo o nosso ser, aos olhos dos outros.

Fonte: www.parsantacruz.org.br