domingo, 19 de março de 2017

19 de Março - Dia de São José

 

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        O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março. Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador". Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus. Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida. Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento. José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém. Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes. José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes. Temendo um sucessor do tirano, José levou a familia para Nazaré, uma cidade da Galiléia. Outro momento da vida de Cristo em que José aparece na condição de Seu guardião foi na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tina 12 anos. Em companhia de muitos de seus vizinhos, José e Maria voltavam para a Galiléia com a certeza de que Jesus estava no meio do grupo. Ao chegar a noite e não terem notícias de seu filho, regressaram para Jerusalém em uma busca que durou 3 dias. Para a surpresa do casal, Jesus foi encontrado no templo em meio aos doutores da lei mais eruditos, explicando coisas que o deixavam admirados. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Acredita-se que José tenha morrido antes da crucificação de Cristo, quando este tinha 30 anos.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Educando os Filhos para a Santidade

 

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       Daqueles que nos foram confiados é o nosso desafio maior como cristãos de hoje.
      Com certeza você é um (a) educador(a) que deseja aprofundar-se nesta grande missão de educar seu(s) filho(s) para a santidade!
       O mundo está cheio de teorias, jogos, fantasias e ilusões... Cheio de métodos atraentes mas que não nos formam a respeito da razão de nossa existência e muito menos se preocupa em nos direcionar para sermos o que Deus quer que sejamos.
       Quando se fala de santidade, muitos têm uma reação de surpresa, pois entendem que santidade não existe e que nem é para eles. Devemos começar a entender que não se trata de uma n

- Levar os filhos para Deus é missão inerente a todos aqueles chamadas à paternidade.
      Mas deparamo-nos atualmente com um mar de conceitos e modismos que muitas vezes nos confundem, exigindo, pois, que estejamos bem arraigados nos valores evangélicos.
      Zelar pela vida eterna

ovidade ou conceitos longe de nós, impossível de viver.
       A santidade é um germe que está em nós desde que nascemos e que precisa ser desenvolvido. Não é algo que vou adquirir, mas está em mim. Sem dúvida que, ao observarmos o que nos cerca, o mundo que vivemos, temos a covardia de não crer e não assumir essa realidade para nós e acreditamos, às vezes, que até para "nossos" filhos isso não funciona.
Porém, esquecemos de que é Deus quem nos faz ser quem somos. É Deus que, em Seu plano original, nos diz que sejamos "Santos e irrepreensíveis diante de Seus olhos" (Ef 1,4). Não diante dos olhos do mundo, mas santos diante dos olhos de Deus.
      Nós nos acomodamos muitas vezes aos modelos do mundo, aos ídolos, super - heróis, e tantos outros e não permitimos que nossas crianças sofram e descubram "o modelo" de Deus para elas. Nem sequer nos permitimos tal modelo, pois desconhecemos e ignoramos o Projeto de Deus para toda humanidade. Porém, nosso filhos necessitam do referencial santo; o mundo precisa de santos para que, cada vez mais, sejam abertos os espaços da vida verdadeira, vida com sentido.

     Conduzir para Deus


       Muitos crêem que santidade é só para São Francisco, Santa Teresa, Santa Clara, Etc., e não percebem que, embora para a santidade todos tenham sido chamados, poucos têm correspondido. Nós nos privamos de uma autêntica experiência com o Amor de Deus e privamos nossos filhos.
        Educar para a Santidade é, sobretudo, educar para Deus. Permitir às nossas crianças experimentar de modo concreto e vivencial o Amor de Deus. Não se trata de uma obrigação ou normas a seguir, mas de uma experiência pessoal, de colocá-las no "caminho" que leve ao Amor.
       O mundo com suas ofertas variadas tem distanciado as crianças de Deus e, desse modo, elas crescem inseguras, depressivas, revoltadas, dispostas a se lançar em todo e qualquer tipo de experiência.
Se isso não ocorre na adolescência, ocorre anos mais tarde quando casados, e até na velhice... Esta missão confiada aos pais requer da parte deles, a consciência de que "Sem Deus, nada de bom, de santo de duradouro podemos fazer", mas que "tudo podemos se permanecermos naquele, que nos fortalece" (Fil 4,13). Ter a coragem de dizer não às inúmeras ofertas e escolher o mínimo, mas agradável aos olhos de Deus, é a personalidade firme e fiel dos Santos. Saber que não é preciso se angustiar, pois, Deus basta!!!

Zelar pela Educação

Precisamos ser santos e educadores para a santidade. Somente as mentes sãs saberão distinguir o que é limpo e reto em meio a tanto lixo e tantos desvios. Nossas crianças precisam de bons testemunhos, testemunhos de quem não deixa levar pelas mentes corrompidas e egoístas, mas que tem o modelo de Deus, de Jesus, que vive e se revela no coração e na vida dos que O acolhem. É Jesus quem vai nos ensinando e nos tornando verdadeiros educadores, é nele que somos santos.
Porém, ao nos omitirmos, o mundo vai, naturalmente, tomando espaço na educação de nossos filhos e a base que deveríamos dar ser torna fragilizada pelos valores que eles vão absorvendo. Esta missão, de educar para a santidade, não é só por um período de tempo, mas é para toda a vida. É amor sempre, e o amor exige cuidado e zelo constantes.
Não devemos limitar o poder de Deus em nossas vidas e na vida de nossas crianças, mas dar ampla abertura para que Deus nos conduza à Sua vontade, que é sempre amor e felicidade para nós.
A Palavra de Deus nos forma, nos esclarece, nos comunica o Caminho, a Verdade e a Vida. No entanto, para nos enchermos de Sua Palavra e instrução, é preciso buscar viver o equilíbrio em Deus, que dará a nós e a nossos filhos, valores e eternos, que não passam. Isso é simples, é só querer!
        Enquanto Deus instrui os corações de Seus Filhos, nós fazemos o nosso papel para sedimentar e desenvolver a obra de santidade.
Temos um longo caminho a percorrer, mas só o faremos, alimentados por Deus, caso contrário largamos, pelo caminho, a responsabilidade e a missão que a nos foi confiada e que nenhum outro poderá executar.
Aceitar o desafio de ser Santo é dizer sim a Deus e se dar o direito de ser feliz. Dê esse direito a seu filho, eduque-o para Deus, tenha coragem de optar pelo eterno, ainda há tempo, pois ainda existe vida e você e nele e Deus é poderoso para santificar tudo e todos como estamos, Ele é o dono da vida.
Nossas crianças não são nossas, são de Deus.

Como educar meus filhos com sabedoria?

 

         Vivemos tempos difíceis, quando buscamos uma solução para enfrentar a rebeldia da juventude. Muitas crianças, adolescentes e jovens se rebelam contra seus pais. Qual seria, então, o caminho para os conflitos atuais e como enfrentá-los de modo cristão?


       O ‘não’ na vida de uma criança é tão importante quanto o ‘sim’. Dizer ‘não’ indica que a liberdade tem limites. Vivemos um tempo em que a liberdade sem limites é propagada e tudo parece ser permitido. Mas a realidade mostra que liberdade sem limites se torna prisão. O ‘não’ educa a criança para a vida, mostra a ela que até determinado ponto pode-se ir, mas ultrapassar aquele limite é perigoso.

       Dizer ‘não’ significa ensinar às crianças que nem na vida tudo é permitido. O fato de receber um ‘não’ amadurece a criança, o adolescente e o jovem para a vida. Quem nunca ouviu um ‘não’, quando se deparar com ele fará birra, esperneará e rolará pelo chão. Essa cena é comum em muitos locais. O ‘não’ educa, desde que seja pronunciado com amor.

       Não é raro muitos pais gastarem o salário de um mês suado de trabalho com as roupas mais caras para seus filhos. No desejo de atender às solicitações dos pequenos, usam todo o dinheiro em uma calça ou um tênis. No entanto, nunca têm tempo para perguntar aos filhos como estão na escola, quem são seus amigos ou se estão passando por alguma dificuldade.

       A calça, por mais cara que seja, um dia vai rasgar. O tênis, com o tempo, vai se desgastar. O brinquedo, mais cedo ou mais tarde, vai quebrar. No entanto, há valores que permanecem para sempre no coração dos filhos.

       As frases: “Eu te amo”, “Você é importante para mim”, “Em que posso ajudá-lo?” ficam para sempre gravados no coração dos filhos. Isso não significa que os presentes não possam ser oferecidos, mas quando eles ocupam um lugar de valor essencial para a saúde emocional de um filho, está na hora de rever alguns conceitos.

       Hoje, muitos lares estão enfrentando as “inversões de papéis”, pois a autoridade é concedida a alguém que passa a ocupar um lugar que não é seu. É muito comum vermos cenas em que crianças assumem o papel de pai e mãe dentro de uma família. Talvez, por medo de magoar os filhos, muitos pais vão concedendo às crianças uma autoridade que ainda não é o momento de experimentarem; assim, crescem “mandando” nos pais.

       Chega um determinado momento em que a voz dos pais se cala, e a criança, o jovem ou a adolescente, é que dita as regras dentro do lar. O pai e a mãe agora são reféns das vontades e manias de uma criança de cinco anos ou de um adolescente que exige que todos os seus desejos sejam respeitados e realizados. É preciso cuidado nesses casos! Se uma criança de cinco anos “manda” dentro de casa, imaginemos o que não fará quando tiver seus quinze anos de idade. É preciso estabelecer os papéis de maneira correta dentro da família, e todos saberem quem é o pai, a mãe e o filho.

       Nas Sagradas Escrituras lemos: “Não se deixem enganar: ‘As más companhias corrompem os bons costumes’” (1 Cor 15,33). Hoje, muitos pais não sabem quem são os amigos e amigas de seus filhos. Esses mesmos pais, por vezes, se perguntam: “O que fiz de errado na educação dos meus filhos? Sempre os levei para a Igreja, mas agora estão em um caminho errado…”. Diante dessas questões que afligem tantos pais e mães, é preciso saber com quem os filhos estão andando. Quem são os amigos dos seus filhos? Quais influências eles exercem sobre suas crianças? Amigos que caminham nas trevas também levam outros para o mesmo caminho. Por isso, sempre será necessário que os pais conheçam os amigos de seus filhos e os oriente sobre o perigo de se envolverem com quem caminha longe da luz de Deus.

 

Padre Flávio Sobreiro

terça-feira, 14 de março de 2017

Fiquei noiva, e agora?

“É preciso colocar Deus em primeiro lugar”

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            "Eles não têm mais vinho" (Jo 2,3). Essa passagem da Bíblia muito conhecida poderia ter um final trágico não fosse a misericórdia de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora. Imagine a cara da noiva com esse probleminha na festa de casamento?
Afinal, para muitas mulheres o sonho de uma vida é entrar na igreja de véu, grinalda, buquê de flores de laranjeira ao som da marcha nupcial ... E esse sonho fica mais próximo de ser concretizado com o pedido de noivado. A partir do momento em que a namorada diz "sim" (ou o namorado, afinal, as mulheres nem sempre esperam que a iniciativa parta do moço) começa a  contagem regressiva para que o grande dia seja perfeito e nada falte.
              E uma maratona de decisões e escolhas se inicia: vestido, igreja,  padrinhos, damas e pajens, canções,  e se vai haver festa então é aí que a agenda – e o bolso – apertam!
O casal de noivos, porém, não pode se esquecer do essencial nesse período: a oração e escuta de Deus, pois Ele é providente e fiel não deixando faltar nada. Mas é preciso ouvir o Senhor antes de qualquer escolha.
Em geral, nesse período, enquanto o noivo continua com a sua vida comum e normal de todo santo dia,  a noiva passa boa parte das horas pensando na lista de tarefas até o dia do casamento, e pode se tornar até chata para os amigos, pois só fala nisso. Ela precisa estar atenta para não se alienar nem ser seduzida pelos fornecedores que, muitas vezes, nos fazem crer que o mundo gira em torno do casório.
           Hoje, há uma indústria "mafiosa" no ramo de casamentos, que vende a ideia de que, para a boda ser linda, precisa ser cinematográfica e cara. E isso é uma grande mentira! Principalmente porque ofusca o mais importante: a bênção de Deus para o amor entre os noivos, o que faz da mais simples cerimônia um acontecimento único.
          Alguns casais se preocupam tanto com a festa, a música, a lua de mel, os presentes, sem perceber que o matrimônio é um sacramento, que expressa a vocação de dois filhos de Deus, os quais serão uma ajuda adequada um para o outro, rumo ao céu. É preciso discernimento para se  colocar Deus em primeiro lugar.
          Já parou pra pensar que os noivos das Bodas de Caná sequer souberam que faltou vinho? Jesus, na hora certa,  manifestou o primeiro milagre. À medida que o noivado vai passando, o casal deve experienciar os pequenos milagres cotidianos, desde a escolha da data até a vida de casados.
          De qual milagre você precisa hoje? O dinheiro está curto? Cada casal precisa aliar sua condição financeira a seus sonhos para definir prioridades. Quando se coloca Deus na história tudo fica mais leve, pois Ele, que providenciou o encontro dos namorados, é quem vai guiar o casal e cuidar para que, com discernimento, organizem uma cerimônia marcante e significativa tanto para eles como para suas famílias.
           E para ajudar nessa busca conjunta de Deus, o curso de noivos é fundamental, pois o casal vai, em retiro, refletir sobre essa importante decisão. E os noivos também não podem se esquecer de procurar um serviço médico para os exames pré-nupciais, que vão atestar a boa saúde de ambos, e também discutir sobre o planejamento familiar com a utilização do método Billings após o casamento – e a Igreja oferece diferentes cursos e publicações nesse sentido.
          "Todos servem o vinho bom e, quando os convidados já estão embriagados, servem o pior. Você porém, guardou o vinho bom até agora!" (Jo 2, 10).
           Por compaixão dos noivos, a pedido de Nossa Senhora, Jesus realizou o impossível e possibilitou que a festa continuasse. Ele não é um Deus que deixa as coisas pela metade, mas realiza nossos sonhos por inteiro. Portanto, peça o auxílio d'Ele no seu grande dia! Recorrer ao Espírito Santo antes de tomar qualquer decisão, da data ao altar, lhe fará experimentar todas as providências de Deus para que recebam esse sacramento de forma digna, feliz e surpreendente.
"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado" (Mt 6, 33). Pode crer!

 

Mariella Silva de Oliveira
mariellajornalista@gmail.com
Mariella é jornalista, professora universitária e consultora no Ministério da Saúde. Atuante na Renovação Carismática Católica há 12 anos, 10 deles no Ministério Universidades Renovadas.

Relacionamento entre Casal



                         
        Todos nós sempre temos algum problema de relacionamento com alguém. Os apóstolos Pedro e Paulo brigaram, durante o caminho os apóstolos também  discutiam quem seria o maior.
       Apesar de ter sido negado por três vezes, Jesus que é o Mestre dos
relacionamentos, escolheu Pedro para ficar no seu lugar a fim de dizer: “Vocês  que caminham atrás dele são como ele”. Somos de barro, por isso que Cristo  não se apavora.
      Com nosso olhar temos o poder de condenar ou acolher ao irmão em situações  de desentendimento mutuo.
      Cristo diz que, com a mesma medida que medirmos os outros, seremos  medidos. Por isso precisamos exercer a misericórdia do acolhimento e compreensão para com o próximo.
      Muitas vezes, temos a imagem equivocada da pessoa que está ao nosso lado,  por isso, há os desentendimentos.   Que maravilha se o casal dissesse diante da traição. “Assim como você caiu eu
posso cair”.
       Na vida de casado, o amor nasce no seu interior e se expande para o
psiquismo, onde entra o esforço de ir ao encontro do outro sem cobrança e  num ato de doação. No entanto, o que mais se vê entre os casais é a cobrança, já se casa cobrando o outro. Atitude de amar é atitude de querer o bem do outro. Não é só querer o bem ao outro, mas do outro. Se eu o amo, eu tenho  força interior para querer apenas o bem, sem muitas cobranças.
        Quanto mais amor, menos cobrança. Quanto mais cobrança, menos amor. Se você que é casado decide viver a realidade de não cobrar o outro além do limite, seu casamento dará certo.
        Nenhum casal deve tirar a aliança para que sempre se lembre de que fez uma  aliança não para cobrar, mas para se doar. Vejam como vocês cuidam dos  vossos filhos, tudo é de graça, vocês não exigem nada deles, só se consomem  por eles. Amor total, cobrança zero! Você esposo(a), pense nisso: “Faça para seu cônjuge o que você faz e deseja
para os filhos” e verão as mudanças no relacionamento.
        Aqui está a cura dos relacionamentos: “Por isso, deixará o homem pai e mãe e  se unirá à sua mulher” (Marcos 10,7). Deixar não é só sair de casa, é ir  deixando para trás as marcas, as feridas que cada um recebeu de sua casa.  Muitos não se dão bem no casamento porque tiveram um pai alcoólatra,  mulherengo, por isso a receita é “deixará” (cf. Mc 10,7), para que você vá se  curando das feridas que você trouxe de sua casa.  O amor que vocês sentiram não é uma farsa, mas algo que Deus lhes deu. É  um presente que se bem aproveitado pelo casal, tem poder de libertação dos sentimentos negativos, de forma a assumir o matrimônio sob as bênçãos de  Deus.

terça-feira, 7 de março de 2017

Quando Deus fez a mulher.

 

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Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho.

Um anjo apareceu e perguntou:
- Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura?

E o Senhor respondeu:
- Você viu a 'Folha de Especificações' para ela?
- Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico, deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido'
O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso:
- E este é somente o modelo Standard?

E ponderou:
- Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la.

E o senhor retrucou:
Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente; e pode trabalhar 18 horas por dia.

O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.
- Porém a fizeste tão suave Senhor!

E Deus disse:
- É suave, porém, a fiz também forte. Não tens idéia do que pode aguentar ou conseguir.

- Será capaz de pensar? - perguntou o anjo.

Deus respondeu:
- Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo o que for importante.

Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher...
- Senhor parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela.

- Isso não é nenhum vazamento... . É uma lágrima - corrigiu o Senhor.
- Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo.

E Deus disse:
- As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho.

Isto impressionou muito ao anjo.
- És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.

- Sim, ela é!

- A mulher tem forças que maravilham os homens.
- Agüentam dificuldades, carregam grandes cargas físicas e emocionais, porém, têm amor e sorte.
- Sorriem, quando querem gritar.
- Cantam, quando querem chorar.
- Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.
- Lutam pelo que acreditam.
- Enfrentam a injustiça.
- Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor.
- Privam-se, para que sua família possa ter algo.
- Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha.
- Amam incondicionalmente.
- Choram quando seus filhos não triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios.
- São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento.
- Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga..
- Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças.
-Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido.

Porém, há um defeito que não consegui corrigir:..

-É que às vezes elas se esquecem o quanto valem!

sábado, 4 de março de 2017

Como ensinar as crianças a rezar?

 

"Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará” (Marcos 10, 15)

 

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Hoje em dia muitas famílias já não oram mais juntas, e sempre surge a dúvida: quem deve ensinar as crianças a rezar? A família ou o catequista?

A criança precisa conhecer os elementos básicos da Fé em seus primeiros anos de vida, e nada melhor do que os pais, que são as pessoas mais próximas neste tempo para ensinar. Aquilo que se aprende no início da vida, nunca se esquece.

O primeiro passo é orar com a criança, um verso simples e curto, para que se desperte o desejo de rezar. Um exemplo fácil e muito utilizado é a música “Mãezinha do Céu”:

Mãezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

Mãezinha do céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho
Eu também o sou.

Mãezinha do céu vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar
Azul é teu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

É importante ter cuidado com o que se deixa entrar em casa, como revistas e livros com conteúdos impróprios, alguns programas de televisão, músicas, etc. Não é difícil encontrar produtos, infantis inclusive, que podem auxiliar na evangelização das crianças ainda em seus primeiros passos, como Bíblia infantil, rosário para crianças, DVDs com desenhos bíblicos, programas de TV e músicas católicas, imagens de santos como criança, e diversos produtos que podem aproximar a criança da igreja.

O exemplo sempre será melhor forma de ensinar, a criança geralmente imita o pai e a mãe, portanto a oração diária, algumas músicas, o sinal da cruz, ir à missa aos domingos fará com que a criança aprenda rapidamente e essa experiência ficará gravada como algo bom, uma rotina da vida familiar.

Deve-se lembrar que ensinar é diferente de obrigar. O fato de ser obrigado a fazer algo naturalmente gera um desconforto. A criança forçada a orar pode se revoltar contra a igreja e não ter interesse nenhum em se aprofundar nos ensinamentos de Deus. No tempo dela, ela terá vontade de conhecer e aprender as orações e de acompanhar a família à missa.

O catequista ensina o essencial da Fé, e é importante sua participação na vida da criança durante o catecismo. O Papa João Paulo II disse: “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã”.

Além de passar as regras e a doutrina, o catequista tem a missão de promover o encontro pessoal do catequizando com Jesus. Para isso, a criança precisa ter o desejo de Deus, a vontade de estar próxima a igreja e participar do catecismo. A missão de despertar esse desejo, de iniciar essa aproximação é da família, principalmente dos pais. Como é sua participação nos grupos da comunidade? Quando participa da Santa Missa? Quais são os momentos de oração em família? Quais músicas costuma ouvir? Essas respostas o ajudarão a avaliar sua contribuição na evangelização de seus filhos.

“Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.” (São Mateus 19, 14)

sexta-feira, 3 de março de 2017

O que esta mulher tem que todos a admiram?

 

As qualidades que transformaram Maria em uma referência feminina além do Catolicismo

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O mês de março é especial não só pelo início da Quaresma, mas também porque é o mês da mulher. E quem melhor para honrar nosso gênero do que a Virgem Maria?

Deixando de lado as questões religiosas, é preciso reconhecer que estamos diante de uma mulher realmente notável. Estas são as 5 qualidades que aprendi com ela:

1. O sentido da família 

Maria não hesitou em fazer tudo para proteger sua família. Saiu de Nazaré e deu à luz seu primogênito em uma humilde manjedoura, sem sua mãe nem amigos para apoiar. Tecnicamente falando, eram só ela e José, em quem ela depositou toda a sua confiança, assim como ele também o fez.

Depois, mudou-se para o Egito para evitar o assassinato de seu filho mesmo sem saber falar o idioma nem ter conhecidos no local. Lá, esperou pacientemente até poder voltar à Galileia, demonstrando que a prioridade de uma boa mãe e esposa é sacrificar sua própria comodidade em nome das necessidades e do bem-estar de sua família.

2. Fortaleza e valentia

Para qualquer mãe, de qualquer religião, ver o sofrimento de um filho é uma agonia. Maria, mesmo sendo alertada por Simeão, apoiou Jesus em sua difícil missão. Quando chegou a hora, ela o deixou ir. Foi testemunha de todas as suas torturas sem fraquejar. Acompanhou Jesus em sua Paixão.

Sentiu a dor maior ao presenciar sua morte e, no entanto, nunca se mostrou sem esperanças nem derrotada; pelo contrário, refugiou-se na oração e, enquanto alguns discípulos se esconderam por medo, ela ficou ao pé da cruz para mostrar a ele o seu infinito amor.

3. A prudência 

Maria foi uma mulher que, apesar das circunstâncias, jamais foi polêmica e sempre se mostrou digna. Muitos duvidaram – e ainda duvidam – de sua pureza. No entanto, ella não fez escândalos para gritar ao mundo a verdade que ela tinha no coração e entendia que sua missão era maior do que convencer os mal intencionados.

Sabia dar às coisas o seu valor correto e guardá-las no coração. Era a mãe do Salvador do Mundo e, mesmo assim, não se vangloriou dele. Ficou conhecida por sua humildade e sua virtude de saber guardar o silêncio. Mal-interpretada por alguns como sinal de fraqueza, ela era o exemplo de mulher sensata, prudente e reflexiva.

4. A capacidade de perdoar

Maria seguiu o exemplo de Jesus e perdoou quem matou seu filho. Não teve ressentimento pela traição de Judas nem pela negação de Pedro. Não há registros de que ela tenha sentido rancor ou sede de vingança. E mais: seu perdão ilimitado e incondicional foi o antídoto de sua tristeza e, em grande parte, por isso ela é a imagem da misericórdia.

O Papa Francisco, ao abrir a Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior no ano passado, disse: “Maria é a Mãe de Deus, que perdoa, que dá o perdão e, por isso, podemos dizer que é a Mãe do Perdão. Esta palavra, perdão, tão pouco compreendida pela mentalidade mundana, indica o fruto próprio e original da fé cristã. Quem não sabe perdoar ainda não conheceu a plenitude do amor. E só quem ama de verdade é capaz de perdoar, esquecendo a ofensa recebida.”

5. A capacidade de amar

A maior prova de amor de Maria foi a que ela ofereceu a Deus, ao confiar cegamente nele. Inclusive os muçulmanos, no Alcorão, expressam sua admiração pela confiança que Maria depositou em Deus e dedicam várias passagens a sua santidade e pureza. Maria poderia perder tudo – o respeito de sua família, seu compromisso com José e até a vida – e ainda assim pronunciou um  SIM sem medida devido à sua fé profunda.

Depois, claro, está o amor de Maria por seu esposo José e seu filho Jesus. Ela o educou e preparou para sua missão com bondade e doçura. E, como acontece com todas as mães, seu trabalho não era somente a concepção de Jesus, mas também a sua formação e desenvolvimento humano e espiritual (de fato, foi ela quem o convidou a realizar o milagre de transformar a água em vinho nas bodas de Canaã). É uma mulher que sempre demonstrou que, no seu coração, só há espaço para o amor, o perdão e a reconciliação.

Definitivamente, como católica, é impossível que eu duvide da magnificência de Maria, porque ela foi a escolhida por Deus para ser a Mãe de seu filho, Jesus. Mas, se não fosse, eu a admiraria da mesma forma porque ela tem qualidades que uma grande mulher, com as quais todas poderíam aprender.

 

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 1 de março de 2017

A Boa Nova da família

 

A Igreja tem um modelo próprio de família. Proclama-a como boa nova para a humanidade. E o faz por duas razões:

Primeiro, porque se trata de uma obra de Deus. De fato, o ser humano não foi criado por Deus como indivíduo, mas como casal. Criou-o homem e mulher, declarando não ser bom o homem viver só.

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Segundo, porque a família é fonte de graças e de vida. Está baseada num sacramento, sinal eficaz e permanente das graças divinas, não só para garantir sua unidade e indissolubilidade, mas também para proporcionar felicidade a seus membros e amparar a vida que nela se gera.

Podemos resumir esta boa nova no amor. Envolve aconchego, carinho e convivência. Vem por isso definida como Igreja doméstica. São João garante que quem ama conhece Deus, o que equivale a dizer que faz uma experiência de Deus e, consequentemente, tem junto de si, uma presença contínua para o amparo, o incentivo e a felicidade. Jesus prometeu que estará presente onde dois ou mais estiverem reunidos em seu nome. Por isso, antes de instaurarem sua convivência matrimonial, que se deseja estável e consistente, o casal cristão vai à Igreja para buscar esta presença inefável e carinhosa.

"A boa nova da família se concretiza no relacionamento familiar. O ser humano não é indivíduo, mas família".