No ambiente familiar a tarefa de educar, orientar e cuidar dos filhos não pertence apenas ao pai ou a mãe. Mesmo não morando juntos os pais precisam conversar, a fim de exercerem juntos a tarefa da educação. Não é aconselhável delegar toda a responsabilidade para outros cuidadores: avôs, tios babás, conhecidos. Assumir também o papel de pais “ bonzinhos,” é estar fadado ao fracasso. Todo Filho que ter um pai, mas ninguém que ter a lei e o limite. Mesmo que na família o pai não se faça presente alguém precisa assumir este papel: o Padrasto, um tio, o avô. Por mais que a mãe procure ser a mãe mais presente e devotada, ela jamais poderá preencher a lacuna deixada pela a ausência do pai ou da função paterna. Mesmo não morando juntos os pais tem que ter a consciência de suas responsabilidades, pois os filhos tem o direito de amá-los, e serem amados pelos dois. Como diz o ditado: ‘’ pode até existir ex-marido e ex-mulher, mas não existem ex-filhos(as)”. Uma vez sendo pais, a missão e papel de educar os acompanharão pelos o restos de suas vidas.
O Criador deu aos pais a grande dádiva de serem transmissores e protetores da vida, mas com a incumbência de cuidarem como a um tesouro, pois um dia deverão prestar conta se foram dignos e responsáveis por esta missão: “ A VIDA PERTENCE A DEUS “.
INCUMBÊNCIA DA MÃE
Por sua própria natureza, a mãe, tem a função de acolher, proteger e cuidar da vida. Acolhe o filho no útero durante nove meses, segura em seus braços para amamentá-lo, segura-o pela a mão para ajudá-lo a dar os primeiros passos.
Existe uma unidade e cumplicidade entre mãe e filho. Esta relação, dentro da normalidade, passa pelo o processo de dependência absoluta rumo a estágio de independência.
Nesta dinâmica, a mãe é responsável pelas pequenas regras e do cuidado do dia a dia do filho.
INCUMBENCIA DO PAI
Por sua própria natureza, o pai exerce a função da lei, de colocar limites, é um terceiro que vem para “separar a mãe do filho”. Não de forma violenta, mas de forma positiva que levará o filho a um crescimento e desenvolvimento saudável. Se o pai não exercer esta função o filho poderá ficar por muito tempo ligado ao “cordão umbilical” e não chegar a maturidade completa. O pai também exerce a função de guarda e protetor da família, sendo também responsável pela as regras maiores, de fazer cumprir os valores e princípios familiares, sempre em sintonia e diálogo com a mãe.
No entanto na sociedade pós-moderna, em muitas famílias a mãe ocupa a mesmo lugar do pai, seja por falta de opção, seja pelo fato que ninguém quer assumir este papel. Todos querem assumir o papel de “bonzinhos”. A tarefa de colocar limites que caberia ao pai, geralmente sobra para a mãe, a qual acaba desgastando sua imagem, sendo muitas vezes taxada de “chata” e “neurótica.