A família é muito importante na vida de uma pessoa, pois é a esta a responsável pela educação, desenvolvimento psíquico, onde formamos a nossa identidade, pela transmissão de amor, segurança e afecto. Estes sentimentos de amor, segurança e afecto têm uma importância tremenda na personalidade de cada pessoa, e dependendo de como estes sentimentos são transmitidos, podem marcar uma pessoa tanto negativamente como positivamente, demonstrando-se no futuro através do carácter de cada pessoa.
A educação é indispensável para que as crianças desenvolvam o respeito ao outro, controlem os seus impulsos, o sentido de disciplina. A tarefa de educar cabe essencialmente aos pais, são estes que devem impor as regras, mas explicando o porquê das mesmas e principalmente darem bons exemplos. Se esta educação não for bem sucedida, mais tarde estas crianças que se irão tornar adolescentes e posteriormente adultos, sofrerão de perturbações mentais, que muitas vezes são demonstradas em actos completamente irracionais, como violência e até assassinatos (muitas vezes dos próprios pais). Segundo vários psicólogos, tanto o excesso de afecto, como a falta do mesmo causam problemas comportamentais no futuro, sendo o ideal tanto afecto como restrições.
Durante a infância os filhos normalmente respeitam as decisões dos pais, não os enfrentam e vivem numa relação de obediência. Mas na maioria das famílias, quando estes atingem a adolescência, surgem uma série de conflitos entre estes e os pais.
Estes conflitos surgem tanto por culpa dos pais como dos filhos, os pais porque têm uma enorme dificuldade em aceitar o crescimento dos filhos e que estes já não os vejam como “heróis”. Já os filhos começam a ver os pais com outros olhos, vendo os defeitos dos mesmos e começando a critica-los. Mas a principal causa destes conflitos é que os pais tentam controlar os filhos, enquanto estes querem é ter toda a liberdade do mundo.
Apesar destes conflitos a maioria dos adolescentes entende os pais, gosta da vida familiar e não pretende sair de casa muito cedo, principalmente porque têm a “vida feita” em casa.
Em suma, segundo vários estudos, a relação entre os pais e os filhos tem melhorado ao longo dos anos, pois a relação entre os mesmos tornou-se muito mais aberta, por exemplo alguns assuntos que há uns anos eram “escondidos” dos filhos, hoje em dia isso acaba por ser impossível, visto que a própria sociedade transmite esses assuntos, levando os filhos a questionar os pais sobre os mesmos.